PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas preocupados com fusão de órgãos públicos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) manifestou a sua reocupação face ao anunciado projeto do Governo de proceder à fusão da gestão das empresas públicas que gerem a Rádio Televisão Cabo-verdiana (RTC) e a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), soube a PANA na cidade da Praia de fonte segura.
A presidente da AJOC, Carla Lima, disse que a organização que representa os jornalistas reagiu com estranheza ao anúncio do novo figurino de funcionamento da RTC, que engloba a estação da radiodifusão (CV) e da televisão (TCV) e da Inforpress feito esta semana pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Semedo, que tutela a comunicação social.
Carla Lima manifesta preocupação da AJOC face ao "secretismo" em que este processo tem estado envolvido, uma vez que teme a ocorrência de despedimentos nas duas empresas, tendo em conta que a poupança e a contenção de custos são as duas principais razões apontadas para essa junção.
Neste sentido, ela revelou que a AJOC reuniu-se, de imediato, com os trabalhadores da agência cabo-verdiana de notícias para delinear os próximos passos, dada as consequências que podem advir da junção da gestão das duas empresas.
“A AJOC e os trabalhadores da Inforpress consideram que é um princípio básico de funcionamento de todas as agências noticiosas a prestação de serviços informativos em
condições de igualdade a todos os seus clientes”, disse Carla Lima.
“A preservação da independência da Inforpress, enquanto empresa e enquanto projeto editorial, é, por isso, fundamental para o cumprimento dos seus objetivos como agência noticiosa”, precisou.
A presidente da AJOC disse que a associação quer também ter informações sobre o destino dos trabalhadores da Inforpress, a preservação dos seus direitos adquiridos e as novas condições laborais com a junção das duas empresas estatais de
comunicação social.
No entanto, Carla Lima fez questão de realçar que a AJOC partilha com os trabalhadores da agência cabo-verdiana de notícias e com toda a sociedade cabo-verdiana o projeto de reestruturação da comunicação social pública.
A AJOC e o coletivo dos trabalhadores da Inforpress anunciaram ainda que nos próximos dias deverão pedir audiências ao ministro da tutela e aos líderes de todos os partidos representados no Parlamento para manifestarem as suas preocupações sobre esta situação e o desenrolar do processo de fusão da RTC e da Inforpress.
O Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, já anunciou que vai estar muito atento à reestruturação do setor da comunicação social anunciada pelo Governo.
Em declarações à imprensa, o deputado do MpD, Abrãao Vicente, disse que o partido estranha que nem a AJOC e nem os jornalistas tenham sido ouvidos antes do anúncio da incorporação da agência Inforpress na RTC.
-0- PANA CS/TON 28fev2014
A presidente da AJOC, Carla Lima, disse que a organização que representa os jornalistas reagiu com estranheza ao anúncio do novo figurino de funcionamento da RTC, que engloba a estação da radiodifusão (CV) e da televisão (TCV) e da Inforpress feito esta semana pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Semedo, que tutela a comunicação social.
Carla Lima manifesta preocupação da AJOC face ao "secretismo" em que este processo tem estado envolvido, uma vez que teme a ocorrência de despedimentos nas duas empresas, tendo em conta que a poupança e a contenção de custos são as duas principais razões apontadas para essa junção.
Neste sentido, ela revelou que a AJOC reuniu-se, de imediato, com os trabalhadores da agência cabo-verdiana de notícias para delinear os próximos passos, dada as consequências que podem advir da junção da gestão das duas empresas.
“A AJOC e os trabalhadores da Inforpress consideram que é um princípio básico de funcionamento de todas as agências noticiosas a prestação de serviços informativos em
condições de igualdade a todos os seus clientes”, disse Carla Lima.
“A preservação da independência da Inforpress, enquanto empresa e enquanto projeto editorial, é, por isso, fundamental para o cumprimento dos seus objetivos como agência noticiosa”, precisou.
A presidente da AJOC disse que a associação quer também ter informações sobre o destino dos trabalhadores da Inforpress, a preservação dos seus direitos adquiridos e as novas condições laborais com a junção das duas empresas estatais de
comunicação social.
No entanto, Carla Lima fez questão de realçar que a AJOC partilha com os trabalhadores da agência cabo-verdiana de notícias e com toda a sociedade cabo-verdiana o projeto de reestruturação da comunicação social pública.
A AJOC e o coletivo dos trabalhadores da Inforpress anunciaram ainda que nos próximos dias deverão pedir audiências ao ministro da tutela e aos líderes de todos os partidos representados no Parlamento para manifestarem as suas preocupações sobre esta situação e o desenrolar do processo de fusão da RTC e da Inforpress.
O Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, já anunciou que vai estar muito atento à reestruturação do setor da comunicação social anunciada pelo Governo.
Em declarações à imprensa, o deputado do MpD, Abrãao Vicente, disse que o partido estranha que nem a AJOC e nem os jornalistas tenham sido ouvidos antes do anúncio da incorporação da agência Inforpress na RTC.
-0- PANA CS/TON 28fev2014