PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas em greve geral para denunciar pressões do Governo na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - Os jornalistas tunisinos observaram quarta-feira uma greve geral para denunciar as pressões do Governo dirigido pelos islamitas do movimento Enharda, que o sindicato profissional acusa de censurar a imprensa.
As autoridades negam, por seu lado, qualquer vontade de controlar os médias, reiterando o seu respeito pela liberdade da imprensa.
A greve foi amplamenta seguida nas redações em cerca de 90 porcento, segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalitas Tunisinos (SNJT), Mongi Khadhraoui.
A imprensa escrita e eletrónica não cobriu nenhuma atualidade, enquanto os jornais das televisões e das rádios asseguravam um serviço mínimo, limitando-se a títulos da atualidade com uma edição para todo dia nas rádios.
A agência noticiosa oficial, Tunis Afrique Presse (TAP), limitou-se a relatar as informações e comunicados importantes e os diários não deverão sair esta quinta-feira.
Ao meio-dia, várias centenas de jornalistas agruparam-se diante da sede do seu sindicato gritando "liberdade", "freedom", "não vamos ceder".
Vários defensores dos direitos humanos, personalidades políticas e deputados da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) juntaram-se à manifestação para prestar o seu apoio aos jornalistas.
Dirigentes da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e da União Árabe dos Jornalistas (UAJ) deslocaram-se a Túnis com o mesmo objetivo.
"É um dia histórico para a imprensa tunisina", afirmou a presidente do SNJT, Najiba Hamrouni.
Ela deplorou "o impasse" no qual desembocaram as negociações com o Governo criticando "a falta de seriedade" nas discussões.
Os jornalsitas e as suas estruturas sindicais contestam as "nomeações arbitrárias" operadas recentemente pelo Governo à frente de imprensa pública, afetando a liberdade da sua linha editorial.
Jornalistas da "Dar Assabah", o mais antigo grupo de médias na Tunísia, observam há 50 dias uma concentração e alguns iniciaram uma greve da fome há 13 dias para reclamar pela partida dum antigo responsável da Polícia nomeado diretor-geral.
"Vocês não estão sozinhos na batalha. Viemos apoiar-vos porque não pode haver democracia sem liberdade de imprensa e de expressão", declarou a secretária-geral da FIJ, Elisabeth Costa.
Quarta-feira à noite, o Governo decidiu a ativação de dois decretos leis que organizam o setor da informação, uma das reivindicações da profissão.
Segundo um comunicado da Presidência do Governo divulgado pela agência oficial TAP, esta decisão vista como um gesto de apaziguamento , segue-se à greve geral observada pelos jornalistas.
-0- PANA BB/TBM/MAR/TON 18out2012
As autoridades negam, por seu lado, qualquer vontade de controlar os médias, reiterando o seu respeito pela liberdade da imprensa.
A greve foi amplamenta seguida nas redações em cerca de 90 porcento, segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalitas Tunisinos (SNJT), Mongi Khadhraoui.
A imprensa escrita e eletrónica não cobriu nenhuma atualidade, enquanto os jornais das televisões e das rádios asseguravam um serviço mínimo, limitando-se a títulos da atualidade com uma edição para todo dia nas rádios.
A agência noticiosa oficial, Tunis Afrique Presse (TAP), limitou-se a relatar as informações e comunicados importantes e os diários não deverão sair esta quinta-feira.
Ao meio-dia, várias centenas de jornalistas agruparam-se diante da sede do seu sindicato gritando "liberdade", "freedom", "não vamos ceder".
Vários defensores dos direitos humanos, personalidades políticas e deputados da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) juntaram-se à manifestação para prestar o seu apoio aos jornalistas.
Dirigentes da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e da União Árabe dos Jornalistas (UAJ) deslocaram-se a Túnis com o mesmo objetivo.
"É um dia histórico para a imprensa tunisina", afirmou a presidente do SNJT, Najiba Hamrouni.
Ela deplorou "o impasse" no qual desembocaram as negociações com o Governo criticando "a falta de seriedade" nas discussões.
Os jornalsitas e as suas estruturas sindicais contestam as "nomeações arbitrárias" operadas recentemente pelo Governo à frente de imprensa pública, afetando a liberdade da sua linha editorial.
Jornalistas da "Dar Assabah", o mais antigo grupo de médias na Tunísia, observam há 50 dias uma concentração e alguns iniciaram uma greve da fome há 13 dias para reclamar pela partida dum antigo responsável da Polícia nomeado diretor-geral.
"Vocês não estão sozinhos na batalha. Viemos apoiar-vos porque não pode haver democracia sem liberdade de imprensa e de expressão", declarou a secretária-geral da FIJ, Elisabeth Costa.
Quarta-feira à noite, o Governo decidiu a ativação de dois decretos leis que organizam o setor da informação, uma das reivindicações da profissão.
Segundo um comunicado da Presidência do Governo divulgado pela agência oficial TAP, esta decisão vista como um gesto de apaziguamento , segue-se à greve geral observada pelos jornalistas.
-0- PANA BB/TBM/MAR/TON 18out2012