PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas desportivos debatem em Doha promoção do desporto feminino na imprensa
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA)- Centenas de jornalistas desportivos debatem desde sexta-feira última em Doha (Qatar) mecanismos de maior cobertura dos eventos desportivos femininos, segundo o Comité Olímpico Internacional (COI).
Existe um défice enorme na cobertura destes jogos femininos em diferentes órgãos de comunicação social, facto que não promove a igualdade do gênero, diz a COI.
A conferencia iniciada sexta-feira em Doha sob a égide do COI, do Qatar e da Associação dos Comités Olímpicos Asiáticos, procura meios eficazes para reduzir o défice de informação no desportivo feminino.
O COI quer, através deste certame, pôr em pratica as recomendações da agenda 2020, aprovadas por unanimidade na 127 sessão do COI, realizada em Mónaco (França) que luta pela paridade entre homens e mulheres atletas no desporto, em colaboração com as federações desportivas nacionais.
“O COI espera alcançar uma participação de 50 porcento do sexo feminino nas Olimpíadas. Um objetivo muito encorajador que pode ter impacto na luta contra a desigualdade contra as mulheres”, disse Lassana Palenfo, presidente da Associação Nacional dos Comités Olímpicos de África (ACNOA), na abertura da conferencia no Qatar.
Palenfo anunciou na ocasião que o COI pretende lançar um canal televisivo que dará um tratamento especial à cobertura de eventos desportivos femininos, como uma das vias para o empoderamento e igualdade de género para as mulheres.
Por sua vez, Lydia Nsekera, presidente da Comissão das Mulheres no COI, afirmou que “os médias estão longe de fazer a diferença”.
A seu ver, as atitudes discriminatórias contra as mulheres são ainda mais visíveis, sobretudo na cobertura de atividades femininas facto que influencia estereótipos baseados no género que reforçam imagens tradicionais de homens e mulheres.
“É inaceitável que o atleta seja determinado com base no tipo de corpo e da sua beleza em detrimento das suas qualidades de atletas ou líderes”, indignou-se.
Certos países, como Moçambique, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Togo, Senegal Mali, Côté d'Ivoire, Níger, Senegal, propuseram nomeadamente a criação de uma associação de jornalistas desportivos, a assinatura de um acordo entre o COI e diferentes médias para a promoção do desporto feminino.
Também sugeriram que fossem consagradas ajudas financeiras, através da solidariedade olímpica, à estrutura dos médias nos comités olímpicos para a promoção da informação, a instituição de prémios para melhores reportagens sobre o desporto feminino.
-0- PANA RMG/DD 16maio2015
Existe um défice enorme na cobertura destes jogos femininos em diferentes órgãos de comunicação social, facto que não promove a igualdade do gênero, diz a COI.
A conferencia iniciada sexta-feira em Doha sob a égide do COI, do Qatar e da Associação dos Comités Olímpicos Asiáticos, procura meios eficazes para reduzir o défice de informação no desportivo feminino.
O COI quer, através deste certame, pôr em pratica as recomendações da agenda 2020, aprovadas por unanimidade na 127 sessão do COI, realizada em Mónaco (França) que luta pela paridade entre homens e mulheres atletas no desporto, em colaboração com as federações desportivas nacionais.
“O COI espera alcançar uma participação de 50 porcento do sexo feminino nas Olimpíadas. Um objetivo muito encorajador que pode ter impacto na luta contra a desigualdade contra as mulheres”, disse Lassana Palenfo, presidente da Associação Nacional dos Comités Olímpicos de África (ACNOA), na abertura da conferencia no Qatar.
Palenfo anunciou na ocasião que o COI pretende lançar um canal televisivo que dará um tratamento especial à cobertura de eventos desportivos femininos, como uma das vias para o empoderamento e igualdade de género para as mulheres.
Por sua vez, Lydia Nsekera, presidente da Comissão das Mulheres no COI, afirmou que “os médias estão longe de fazer a diferença”.
A seu ver, as atitudes discriminatórias contra as mulheres são ainda mais visíveis, sobretudo na cobertura de atividades femininas facto que influencia estereótipos baseados no género que reforçam imagens tradicionais de homens e mulheres.
“É inaceitável que o atleta seja determinado com base no tipo de corpo e da sua beleza em detrimento das suas qualidades de atletas ou líderes”, indignou-se.
Certos países, como Moçambique, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Togo, Senegal Mali, Côté d'Ivoire, Níger, Senegal, propuseram nomeadamente a criação de uma associação de jornalistas desportivos, a assinatura de um acordo entre o COI e diferentes médias para a promoção do desporto feminino.
Também sugeriram que fossem consagradas ajudas financeiras, através da solidariedade olímpica, à estrutura dos médias nos comités olímpicos para a promoção da informação, a instituição de prémios para melhores reportagens sobre o desporto feminino.
-0- PANA RMG/DD 16maio2015