PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas denunciam tentativas de censura no Togo
Lomé- Togo (PANA) -- O "SOS Jornalistas em Perigo", um coletivo de jornalistas togoleses, denunciou, num memorando divulgado em Lomé, "as tentativas de censura da imprensa" no Togo.
A publicação deste memorando segue-se aos numerosos casos suspensos na Justiça, dos quais várias queixas do chefe de Estado togolês, Faure Gnassingbé, contra três jornais privados.
O documento da SOS Jornalistas em Perigo deplora as numerosas queixas apresentadas contra os jornalistas, as intimidações, as ameaças das forças de segurança, do Executivo, bem como da Alta Autoridade do Audiovisual e Comunicação (HAAC), órgão de regulação da imprensa, que deve proteger a liberdade de imprensa no país.
"A imprensa togolesa atravessa desde as eleições presidenciais de 4 de Março de 2010 uma situação alarmante devido à degradação do clima político no país", deplorou o memorando, acrescentando que "a repressão sistemática que se abate sobre os militantes e os responsáveis dos partidos políticos que contestam a reeleição de Faure Gnassingbé não poupa a imprensa privada julgada crítica contra o poder".
"As tentativas de corrupção, as intimidações, as ameaças, as agressões de jornalistas nos locais de reportagem constituem o quotidiano da imprensa privada no Togo", lamentou o coletivo, constatando que "estas ameaças e outras intimidações obrigaram alguns jornalistas a abster-se de participar fisicamente nos debates nas rádios do país".
O coletivo declarou-se preocupado com o uso pela Justiça do Código Penal para sancionar os delitos de imprensa, ao passo que o Código da Imprensa em vigor prevê penas apropriadas neste domínio.
A publicação deste memorando segue-se aos numerosos casos suspensos na Justiça, dos quais várias queixas do chefe de Estado togolês, Faure Gnassingbé, contra três jornais privados.
O documento da SOS Jornalistas em Perigo deplora as numerosas queixas apresentadas contra os jornalistas, as intimidações, as ameaças das forças de segurança, do Executivo, bem como da Alta Autoridade do Audiovisual e Comunicação (HAAC), órgão de regulação da imprensa, que deve proteger a liberdade de imprensa no país.
"A imprensa togolesa atravessa desde as eleições presidenciais de 4 de Março de 2010 uma situação alarmante devido à degradação do clima político no país", deplorou o memorando, acrescentando que "a repressão sistemática que se abate sobre os militantes e os responsáveis dos partidos políticos que contestam a reeleição de Faure Gnassingbé não poupa a imprensa privada julgada crítica contra o poder".
"As tentativas de corrupção, as intimidações, as ameaças, as agressões de jornalistas nos locais de reportagem constituem o quotidiano da imprensa privada no Togo", lamentou o coletivo, constatando que "estas ameaças e outras intimidações obrigaram alguns jornalistas a abster-se de participar fisicamente nos debates nas rádios do país".
O coletivo declarou-se preocupado com o uso pela Justiça do Código Penal para sancionar os delitos de imprensa, ao passo que o Código da Imprensa em vigor prevê penas apropriadas neste domínio.