PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas congoleses proibidos de cobrir Festa Nacional belga na RDC
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Os jornalistas da Agência Congolesa de Notícias (ACP) estão estritamente proibidos de cobrir as atividades da Embaixada da Bélgica em Kinshasa por ocasião do dia da Festa Nacional belga, a 21 de julho de 2017.
Segundo uma mensagem da direção da agência noticiosa retomada terça-feira pela imprensa em Bruxelas, quem não respeitar esta orientação será imediatamente demitido da ACP, "sem qualquer formalismo".
Para muitos observadores, esta mensagem da direção da ACP assinada pelo chefe de Redação,
traduz o estado de deterioração das relações diplomáticas entre a Bélgica e a sua antiga colónia.
As autoridades congolesas não digerem que Bélgica tenha decretado sanções dirigidas contra alguns líderes dos quais Lambert Mende, ministro da Comunicação e porta-voz do Governo.
As personalidades visadas viram os seus bens imobiliários confiscados na Bélgica, enquanto os seus haveres em bancos estão congelados.
Lembre-se que a RDC tomou a inciativa, em abril último, de romper o acordo de cooperação militar que liga os dois países.
Enquanto a Bélgica procedeu à retirada dos seus oficiais instrutores e material de treino militar do território da RDC, fonte oficial indicou na semana passada que 12 soldados belgas continuam bloqueados em Kindu (Maniema) pois as autoridades congolesas se recusam a deixá-los sair do país.
Na Bélgica, reina um black-out total sobre este incidente por parte das autoridades governamentais, enquanto algumas vozes se levantaram para pedir o envio de um comando para evacuar à força os 12 últimos soldados belgas retidos na RDC.
O problema é que há material militar pesado, nomeadamente blindados das Forças Armadas belgas que ainda se encontra em Kindu.
Este material pesado poderá ser destruído com explosivos pelo comando, e os 12 últimos soldados belgas embarcados em aviões que estariam estacionados num país vizinho da RDC, no entender dos defensores de tal medida.
Normalmente, no dia da Festa Nacional belga, a 21 de julho, a Embaixada da Bélgica em Kinshasa convida membros do Governo congolês, os cidadãos belgas de origem bem como os congoleses naturalizados belgas, incluindo Samy Badibanga, efémero primeiro-ministro que ocupou o posto antes de Bruno Tshibala, o atual chefe do Governo congolês.
A imprensa nacional congolesa, a rádio e a televisão, bem como a ACP, em geral, cobrem o evento na Embaixada da Bélgica, em Kinshasa.
-0- PANA AK/BEH/FK/IZ 19julho2017
Segundo uma mensagem da direção da agência noticiosa retomada terça-feira pela imprensa em Bruxelas, quem não respeitar esta orientação será imediatamente demitido da ACP, "sem qualquer formalismo".
Para muitos observadores, esta mensagem da direção da ACP assinada pelo chefe de Redação,
traduz o estado de deterioração das relações diplomáticas entre a Bélgica e a sua antiga colónia.
As autoridades congolesas não digerem que Bélgica tenha decretado sanções dirigidas contra alguns líderes dos quais Lambert Mende, ministro da Comunicação e porta-voz do Governo.
As personalidades visadas viram os seus bens imobiliários confiscados na Bélgica, enquanto os seus haveres em bancos estão congelados.
Lembre-se que a RDC tomou a inciativa, em abril último, de romper o acordo de cooperação militar que liga os dois países.
Enquanto a Bélgica procedeu à retirada dos seus oficiais instrutores e material de treino militar do território da RDC, fonte oficial indicou na semana passada que 12 soldados belgas continuam bloqueados em Kindu (Maniema) pois as autoridades congolesas se recusam a deixá-los sair do país.
Na Bélgica, reina um black-out total sobre este incidente por parte das autoridades governamentais, enquanto algumas vozes se levantaram para pedir o envio de um comando para evacuar à força os 12 últimos soldados belgas retidos na RDC.
O problema é que há material militar pesado, nomeadamente blindados das Forças Armadas belgas que ainda se encontra em Kindu.
Este material pesado poderá ser destruído com explosivos pelo comando, e os 12 últimos soldados belgas embarcados em aviões que estariam estacionados num país vizinho da RDC, no entender dos defensores de tal medida.
Normalmente, no dia da Festa Nacional belga, a 21 de julho, a Embaixada da Bélgica em Kinshasa convida membros do Governo congolês, os cidadãos belgas de origem bem como os congoleses naturalizados belgas, incluindo Samy Badibanga, efémero primeiro-ministro que ocupou o posto antes de Bruno Tshibala, o atual chefe do Governo congolês.
A imprensa nacional congolesa, a rádio e a televisão, bem como a ACP, em geral, cobrem o evento na Embaixada da Bélgica, em Kinshasa.
-0- PANA AK/BEH/FK/IZ 19julho2017