PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas cabo-verdianos transformam associação em sindicato
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os membros da Associação de Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), reunidos no fim de semana na cidade da Praia, em assembleia geral, aprovaram os estatutos que transformam a sua organização de classe em entidade sindical, apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
A AJOC, até hoje uma associação socioprofissional sem uma componente laboral, transformou-se numa “associação sindical”, mantendo-se, porém, a sigla.
Esta reunião magna da AJOC ficou também marcada pela eleição de uma nova direção, encabeçada pela jornalista Carla Lima, que já ocupava a vice-presidência na anterior equipa diretiva, liderada pela jornalista Hulda Moreira.
A assembleia geral da AJOC foi antecedida pela socialização, na passada quinta-feira, do novo Código Deontológico dos Jornalistas de Cabo Verde, enquanto documento de referência no processo de autorregulação da profissão.
O documento inclui, igualmente, um conjunto de normas e princípios de ética e de deontologia ajustados à cobertura noticiosa de eleições.
O jornalista José Leite foi o membro da AJOC eleito pelos seus para presidir ao Conselho Deontológico.
A AJOC passa a ter também como presidente da mesa da assembleia-geral, o jornalista Fonseca Soares, enquanto Homero Fonseca passa a presidir ao Conselho Fiscal.
A nova direção pretende nesta nova fase da vida da única organização de jornalistas cabo-verdianos em atividade começar por implementar as novas regras, regularizando a situação dos seus membros e da própria associação.
Além do aspeto da organização interna, a direção liderada por Carla Lima propõe-se recrutar novos membros, uma vez que considera que quanto mais jornalistas e equiparados estiverem afilhados no sindicato, mais forte será a classe e com mais poder de reivindicação.
No que concerne à sua nova vertente laboral que a AJOC passou a ter, Carla Lima afirma que, primeiro, “é preciso fazer um levantamento da situação dos jornalistas em Cabo Verde".
"Já conhecemos alguns dos problemas que existem, mas ainda não os conhecemos todos. Para definirmos uma agenda de reivindicação, temos que saber onde estão os principais constrangimentos”, precisou.
Entre os problemas já conhecidos, Carla Lima aponta os atrasos no pagamento dos salariais em alguns meios de comunicação social privados e os baixos vencimentos praticados.
A nova líder da AJOC prometeu trabalhar com vista à promoção e defesa dos jornalistas e equiparados e comprometeu-se a salvaguardar os interesses da classe e do Código Deontológico, ao mesmo tempo que apelou para uma cada vez maior união da classe dos jornalistas na defesa de um jornalismo sério, isento e imparcial.
-0- PANA CS/IZ 02maio2011
A AJOC, até hoje uma associação socioprofissional sem uma componente laboral, transformou-se numa “associação sindical”, mantendo-se, porém, a sigla.
Esta reunião magna da AJOC ficou também marcada pela eleição de uma nova direção, encabeçada pela jornalista Carla Lima, que já ocupava a vice-presidência na anterior equipa diretiva, liderada pela jornalista Hulda Moreira.
A assembleia geral da AJOC foi antecedida pela socialização, na passada quinta-feira, do novo Código Deontológico dos Jornalistas de Cabo Verde, enquanto documento de referência no processo de autorregulação da profissão.
O documento inclui, igualmente, um conjunto de normas e princípios de ética e de deontologia ajustados à cobertura noticiosa de eleições.
O jornalista José Leite foi o membro da AJOC eleito pelos seus para presidir ao Conselho Deontológico.
A AJOC passa a ter também como presidente da mesa da assembleia-geral, o jornalista Fonseca Soares, enquanto Homero Fonseca passa a presidir ao Conselho Fiscal.
A nova direção pretende nesta nova fase da vida da única organização de jornalistas cabo-verdianos em atividade começar por implementar as novas regras, regularizando a situação dos seus membros e da própria associação.
Além do aspeto da organização interna, a direção liderada por Carla Lima propõe-se recrutar novos membros, uma vez que considera que quanto mais jornalistas e equiparados estiverem afilhados no sindicato, mais forte será a classe e com mais poder de reivindicação.
No que concerne à sua nova vertente laboral que a AJOC passou a ter, Carla Lima afirma que, primeiro, “é preciso fazer um levantamento da situação dos jornalistas em Cabo Verde".
"Já conhecemos alguns dos problemas que existem, mas ainda não os conhecemos todos. Para definirmos uma agenda de reivindicação, temos que saber onde estão os principais constrangimentos”, precisou.
Entre os problemas já conhecidos, Carla Lima aponta os atrasos no pagamento dos salariais em alguns meios de comunicação social privados e os baixos vencimentos praticados.
A nova líder da AJOC prometeu trabalhar com vista à promoção e defesa dos jornalistas e equiparados e comprometeu-se a salvaguardar os interesses da classe e do Código Deontológico, ao mesmo tempo que apelou para uma cada vez maior união da classe dos jornalistas na defesa de um jornalismo sério, isento e imparcial.
-0- PANA CS/IZ 02maio2011