PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas burkinabes ameaçam manifestação
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – As organizações profissionais da imprensa do Burkina Faso insurgiram-se quarta-feira contra a decisão do Conselho Superior da Comunicação (CSC) de suspender durante três meses os programas interativos políticos e ameaçaram manifestar-se diante da instituição se a medida não for levantada dentro de 72 horas.
Num comunicado, as organizações profissionais da imprensa signatárias do ultimato enviado ao CSC qualificam a medida de “liberticida” e prometem organizar uma manifestação no recinto da instância reguladora para exigir a retirada da decisão de suspensão "se os responsáveis não reconsidarem esta medida".
Elas instam igualmente os defensores da liberdade da imprensa e todo o povo burkinabe a apoiar a luta dos médias para o restabelecimento das emissões de expressão direta.
A 7 de maio último, a instância reguladora da imprensa burkinabe motivou a sua decisão de suspensão dos programas pelas numerosas « falhas » constatadas na realização e no conteúdo destas emissões, apesar das ações pedagógicas lançadas para os apresentadores e o público.
A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o presidente do Parlamento Interino, Chérif Sy, que é jornalista, apelaram ao CSC para reconsiderar a sua decisão.
No Burkina Faso, 139 empresas de radiodifussão sonora, 20 empresas de televisão e 30 jornais partilham a paisagem mediática.
Em finais de abril último, o Conselho Superior da Comunicação atribuiu frequências a 46 rádios e televisões privadas.
O país ocupa a 46ª posição entre 180 países na classificação de 2015 da liberdade da imprensa estabelecida pela Repórteres Sem Fronteiras.
O Burkina Faso está a viver um período de transição, após a destituição do regime de Blaise Compaoré em finais de outubro de 2014, que deve culminar na organização de eleições presidenciais e legislativas a 11 de outubro de 2015.
-0- PANA NDT/JSG/FK/TON 21maio2015
Num comunicado, as organizações profissionais da imprensa signatárias do ultimato enviado ao CSC qualificam a medida de “liberticida” e prometem organizar uma manifestação no recinto da instância reguladora para exigir a retirada da decisão de suspensão "se os responsáveis não reconsidarem esta medida".
Elas instam igualmente os defensores da liberdade da imprensa e todo o povo burkinabe a apoiar a luta dos médias para o restabelecimento das emissões de expressão direta.
A 7 de maio último, a instância reguladora da imprensa burkinabe motivou a sua decisão de suspensão dos programas pelas numerosas « falhas » constatadas na realização e no conteúdo destas emissões, apesar das ações pedagógicas lançadas para os apresentadores e o público.
A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o presidente do Parlamento Interino, Chérif Sy, que é jornalista, apelaram ao CSC para reconsiderar a sua decisão.
No Burkina Faso, 139 empresas de radiodifussão sonora, 20 empresas de televisão e 30 jornais partilham a paisagem mediática.
Em finais de abril último, o Conselho Superior da Comunicação atribuiu frequências a 46 rádios e televisões privadas.
O país ocupa a 46ª posição entre 180 países na classificação de 2015 da liberdade da imprensa estabelecida pela Repórteres Sem Fronteiras.
O Burkina Faso está a viver um período de transição, após a destituição do regime de Blaise Compaoré em finais de outubro de 2014, que deve culminar na organização de eleições presidenciais e legislativas a 11 de outubro de 2015.
-0- PANA NDT/JSG/FK/TON 21maio2015