PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas associados à campanha de prevenção de diabete em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Jornalistas são associados à campanha de prevenção da diabete, uma das principais causas de morte em Cabo Verde, apurou a PANA de fonte segura.
Para o efeito, decorreu na cidade da Praia um seminário sobre a “A Diabete e a Comunicação Social” que teve como propósito associar os jornalista a esta luta promovida pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no âmbito do Dia Mundial da Saúde, assinalado a 07 de abri.
Nessa ocasião, a Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) considerou que os profissionais de comunicação social devem ser parceiros importantes na prevenção da diabete e de outras doenças.
Tomando a palavra, a coordenadora do Programa de Prevenção da Diabete Mellitus e de Outros Distúrbios Metabólicos, Maria da Luz Lima, revelou que os números de pessoas afetadas por esta patologia em Cabo Verde são superiores aos oficiais.
“Em termos de números, temos mais de 10 mil casos de hipertensão e a diabete tem cerca de pouco mais de três mil casos. Mas é claro que temos consciência de que isso não é a realidade, porque o inquérito realizado em 2007 mostra uma prevalência de 12,7 porcento da população cabo-verdiana com diabetes, que representam cerca de 60 mil casos”, revelou.
A seu ver, o desafio é conhecer e informar as pessoas para se saber exatamente o número de diabéticos que estão a ser seguidos nos serviços de saúde.
Porém, ela achou importante fazer-se um rastreio e um diagnóstico precoce da doença, sublinhando que, neste momento, não existem dados de mortalidade específicos para diabetes e que os dados de morbilidade estão a ser trabalhados.
De acordo com a responsável, o que preocupa mais o setor da saúde são os diabéticos que não estão a controlar a doença ou não cumprem o tratamento, ou que não vão às consultas, bem como pessoas que não sabem se têm a doença porque não fizeram o teste.
No entanto, ela frisou que, quando se controla a doença, vão existir menos complicações e baixos custos provocados pela doença.
“O desafio do Ministério da Saúde é fazer o controlo e melhorar a forma de fazer esse controlo através da prevenção, por isso, queremos capacitar jornalistas que possam constituir um uma parceria importante na prevenção das doenças, porque ao informarem bem a população teremos impactos positivos na saúde pública”, anotou.
Segundo a presidente da AJOC, Carla Lima, a contribuição dos meios da comunicação social e dos jornalistas pode ser “imensa” num país onde muito se tem dito que o custo da saúde podia ser menor se a aposta fosse mais na prevenção.
“Esta é a parceria com o Ministério da Saúde que a AJOC tem apoiado, visando a redução dos gastos com a saúde no país, mas quero que essa relação seja mais aprofundada e regulamentada, ou seja, não só em datas comemorativas ou em situações extremas”, indicou a representante dos jornalistas.
-0- PANA CS/DD 06abril2016
Para o efeito, decorreu na cidade da Praia um seminário sobre a “A Diabete e a Comunicação Social” que teve como propósito associar os jornalista a esta luta promovida pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no âmbito do Dia Mundial da Saúde, assinalado a 07 de abri.
Nessa ocasião, a Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) considerou que os profissionais de comunicação social devem ser parceiros importantes na prevenção da diabete e de outras doenças.
Tomando a palavra, a coordenadora do Programa de Prevenção da Diabete Mellitus e de Outros Distúrbios Metabólicos, Maria da Luz Lima, revelou que os números de pessoas afetadas por esta patologia em Cabo Verde são superiores aos oficiais.
“Em termos de números, temos mais de 10 mil casos de hipertensão e a diabete tem cerca de pouco mais de três mil casos. Mas é claro que temos consciência de que isso não é a realidade, porque o inquérito realizado em 2007 mostra uma prevalência de 12,7 porcento da população cabo-verdiana com diabetes, que representam cerca de 60 mil casos”, revelou.
A seu ver, o desafio é conhecer e informar as pessoas para se saber exatamente o número de diabéticos que estão a ser seguidos nos serviços de saúde.
Porém, ela achou importante fazer-se um rastreio e um diagnóstico precoce da doença, sublinhando que, neste momento, não existem dados de mortalidade específicos para diabetes e que os dados de morbilidade estão a ser trabalhados.
De acordo com a responsável, o que preocupa mais o setor da saúde são os diabéticos que não estão a controlar a doença ou não cumprem o tratamento, ou que não vão às consultas, bem como pessoas que não sabem se têm a doença porque não fizeram o teste.
No entanto, ela frisou que, quando se controla a doença, vão existir menos complicações e baixos custos provocados pela doença.
“O desafio do Ministério da Saúde é fazer o controlo e melhorar a forma de fazer esse controlo através da prevenção, por isso, queremos capacitar jornalistas que possam constituir um uma parceria importante na prevenção das doenças, porque ao informarem bem a população teremos impactos positivos na saúde pública”, anotou.
Segundo a presidente da AJOC, Carla Lima, a contribuição dos meios da comunicação social e dos jornalistas pode ser “imensa” num país onde muito se tem dito que o custo da saúde podia ser menor se a aposta fosse mais na prevenção.
“Esta é a parceria com o Ministério da Saúde que a AJOC tem apoiado, visando a redução dos gastos com a saúde no país, mas quero que essa relação seja mais aprofundada e regulamentada, ou seja, não só em datas comemorativas ou em situações extremas”, indicou a representante dos jornalistas.
-0- PANA CS/DD 06abril2016