PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalista somali detido em mogadíscio
Nairobi, Quénia (PANA) - O jornalista somali Hassan Gessey foi detido sem acusação quarta-feira última em Mogadíscio (capital somali) pelos serviços de Informação e Segurança após criticar uma decisão de restringir a cobertura mediática das operações militares em curso na Somália, revelou sexta-feira o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Membros armados dos Serviços de Segurança do Estado prenderam Hassan, diretor da rádio Dalsan (Independente), e Abubakar Moyhedin, apresentador e gestor do pessoal nesta emissora em Mogadíscio por volta das novas horas locais, de acordo com a fonte.
Abubakar foi liberto depois de algumas horas mas Hassan continua em detenção preventiva sem acusado, declararam jornalistas locais ao CPJ.
A sua detenção aconteceu depois de Hassan ter denunciado, na terça-feira última, durante várias entrevistas a várias rádios, das quais a Voz da América, uma decisão tomada pela Agência Nacional de Informação e Segurança, obrigando a imprensa somali a limitar a divulgação de informações sobre as operações militares em curso no país.
"As autoridades da Somália parecem ter cometido uma dupla violação da liberdade de imprensa: em primeiro lugar, eles tentaram censurar a imprensa pedindo-lhe para não relatar certas operações militares e, em segundo lugar, eles prenderam um jornalista que ousou criticar a censura", declarou ao CPJ Tom Rhodes, representante da referida instituição na África Oriental.
"Apelamos às autoridades para libertarem de imediato Hassan Gessey e deixarem a imprensa fazer o seu trabalho", disse.
Citando o porta-voz do Governo, Abdirahman Omar, o CPJ declarou que o ministro da Informação, Mustafa Dhuholow, assumiu o compromisso de se refletir sobre a detenção de Hassan.
Forças somalis e as da União Africana (UA) estão atualmente envolvidas na operação Oceano Índico, uma operação militar para expulsar o grupo islâmico e terrorista Al-Shabaab.
A milícia, que tem laços com a organização terrorisrta internacional Al-Qaeda e suspeita de ter a ver com os recentes ataques terroristas no Quénia, foi expulsa da maioria das cidades da Somália que controlava anteriormente, mas ainda controla vastas zonas rurais do país.
-0- PANA SEG/MTA/DIM/DD 05setembro2014
Membros armados dos Serviços de Segurança do Estado prenderam Hassan, diretor da rádio Dalsan (Independente), e Abubakar Moyhedin, apresentador e gestor do pessoal nesta emissora em Mogadíscio por volta das novas horas locais, de acordo com a fonte.
Abubakar foi liberto depois de algumas horas mas Hassan continua em detenção preventiva sem acusado, declararam jornalistas locais ao CPJ.
A sua detenção aconteceu depois de Hassan ter denunciado, na terça-feira última, durante várias entrevistas a várias rádios, das quais a Voz da América, uma decisão tomada pela Agência Nacional de Informação e Segurança, obrigando a imprensa somali a limitar a divulgação de informações sobre as operações militares em curso no país.
"As autoridades da Somália parecem ter cometido uma dupla violação da liberdade de imprensa: em primeiro lugar, eles tentaram censurar a imprensa pedindo-lhe para não relatar certas operações militares e, em segundo lugar, eles prenderam um jornalista que ousou criticar a censura", declarou ao CPJ Tom Rhodes, representante da referida instituição na África Oriental.
"Apelamos às autoridades para libertarem de imediato Hassan Gessey e deixarem a imprensa fazer o seu trabalho", disse.
Citando o porta-voz do Governo, Abdirahman Omar, o CPJ declarou que o ministro da Informação, Mustafa Dhuholow, assumiu o compromisso de se refletir sobre a detenção de Hassan.
Forças somalis e as da União Africana (UA) estão atualmente envolvidas na operação Oceano Índico, uma operação militar para expulsar o grupo islâmico e terrorista Al-Shabaab.
A milícia, que tem laços com a organização terrorisrta internacional Al-Qaeda e suspeita de ter a ver com os recentes ataques terroristas no Quénia, foi expulsa da maioria das cidades da Somália que controlava anteriormente, mas ainda controla vastas zonas rurais do país.
-0- PANA SEG/MTA/DIM/DD 05setembro2014