PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalista somalí assassinada em atentado em Mogadíscio
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – A jornalista somalí, Hindia Haji Mohamed, morreu quarta-feira última em Mogadíscio na explosão duma bomba instalada em baixo dum dos assentos da sua viatura, indica um comunicado do Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) transmitido à PANA.
Segundo o testemunho dum colega que desejou falar no anonimato, Hindia Haji Mohamed, produtora e jornalista na Rádio Mogadíscio e na Televisão Nacional Somalí (públicas), foi alvo deste ataque numa altura em que ela deixava a universidade.
A bomba instalada em baixo dum dos assentos da sua viatura foi ativada à distância. Evacuada para um hospital local, ela faleceu algumas horas mais tarde. Um peão, que esteve na proximidade no momento da explosão, ficou gravemente ferido.
O ataque não foi reivindicado, segundo o CPJ, que disse por outro lado não estar em condições de determinar, de imediato, se o jornalista recebeu ameaças antes de morrer, revelou o CPJ na nota.
A coordenadora do Programa do CPJ para África, Sue Valentine, sublinhou que a morte de Hindia Haji Mohamed representa uma trágica advertência que considera a Somália como o pior exemplo no mundo no assassinato de jornalistas com toda impunidade.
« Apelamos às autoridades para investigarem sobre o seu assassinato, julgando assassinos e duplicando esforços para criar um clima em que jornalistas possam trabalhar livremente e em toda segurança », defendeu.
Hindia Haji Mohamed era uma viúva com sete filhos. O seu esposo Liban Ali Nur, que trabalhou também para a Rádio Mogadíscio e a Televisão Nacional, foi assassinado a 20 de setembro de 2012.
Durante os cinco últimos anos, 25 jornalistas morreram na Somália pelo seu trabalho e o país classifica-se na primeira posição do Índice Mundial de Impunidade do CPJ, que apontam os países onde jornalistas são eliminados sistematicamente e onde estes crimes continuam impunes.
-0- PANA BAL/JSG/IBA/FK/DD 4dez2015
Segundo o testemunho dum colega que desejou falar no anonimato, Hindia Haji Mohamed, produtora e jornalista na Rádio Mogadíscio e na Televisão Nacional Somalí (públicas), foi alvo deste ataque numa altura em que ela deixava a universidade.
A bomba instalada em baixo dum dos assentos da sua viatura foi ativada à distância. Evacuada para um hospital local, ela faleceu algumas horas mais tarde. Um peão, que esteve na proximidade no momento da explosão, ficou gravemente ferido.
O ataque não foi reivindicado, segundo o CPJ, que disse por outro lado não estar em condições de determinar, de imediato, se o jornalista recebeu ameaças antes de morrer, revelou o CPJ na nota.
A coordenadora do Programa do CPJ para África, Sue Valentine, sublinhou que a morte de Hindia Haji Mohamed representa uma trágica advertência que considera a Somália como o pior exemplo no mundo no assassinato de jornalistas com toda impunidade.
« Apelamos às autoridades para investigarem sobre o seu assassinato, julgando assassinos e duplicando esforços para criar um clima em que jornalistas possam trabalhar livremente e em toda segurança », defendeu.
Hindia Haji Mohamed era uma viúva com sete filhos. O seu esposo Liban Ali Nur, que trabalhou também para a Rádio Mogadíscio e a Televisão Nacional, foi assassinado a 20 de setembro de 2012.
Durante os cinco últimos anos, 25 jornalistas morreram na Somália pelo seu trabalho e o país classifica-se na primeira posição do Índice Mundial de Impunidade do CPJ, que apontam os países onde jornalistas são eliminados sistematicamente e onde estes crimes continuam impunes.
-0- PANA BAL/JSG/IBA/FK/DD 4dez2015