PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalista santomense em tribunal por abuso de liberdade de imprensa
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O jornalista Abel Veiga, diretor do diário digital Tela Non”, está a ser julgado em tribunal após uma queixa crime de abuso de liberdade imprensa na sequência da publicação de uma matéria em 2012 sobre supostos atos de violação de liberdade de expressão no Tribunal de Contas de São Tomé e Príncipe.
O diretor do “Tela Non” está a ser ouvido no âmbito de uma matéria elaborada por ele e publicada no seu jornal, intitulada “Tribunal de Contas Adota Ditadura do Chefe”.
Abel Veiga, entrevistado pela PANA à saída do tribunal, disse que a matéria foi publicada com base em informações recolhidas por si junto de fontes do Tribunal de Contas que haviam sido “repreendidas” pelo queixoso, Ricardino Costa, pelo facto de os funcionários deste órgão terem subscrito um manifesto de solidariedade a favor de um repórter da televisão estatal (TVS), que estava na eminência de ser expulso da estação em 2012.
O jornalista afirma ter feito o exercício do contraditório e garante que apesar das informações que tinha na sua posse os contactos telefónicos feitos por si junto àquela instância foram infrutíferos e decidiu publicar a matéria.
No primeiro dia da audiência marcada pela ausência do queixoso, Ricardino Costa, e de dois declarantes, o jornalista apresentou as suas alegações perante o coletivo de juízes, e a sentença final está marcada para 28 de novembro próximo.
Abel Veiga, que também trabalha na delegação da Rádiotelevisão Portuguesa (RTP) para África em São Tomé, disse que o caso não o “abalará”, nem tão pouco irá influenciar a sua formar de trabalhar e denunciar atos de violação de liberdade e expressão.
-0- PANA RMG/TON 25Outubro2014
O diretor do “Tela Non” está a ser ouvido no âmbito de uma matéria elaborada por ele e publicada no seu jornal, intitulada “Tribunal de Contas Adota Ditadura do Chefe”.
Abel Veiga, entrevistado pela PANA à saída do tribunal, disse que a matéria foi publicada com base em informações recolhidas por si junto de fontes do Tribunal de Contas que haviam sido “repreendidas” pelo queixoso, Ricardino Costa, pelo facto de os funcionários deste órgão terem subscrito um manifesto de solidariedade a favor de um repórter da televisão estatal (TVS), que estava na eminência de ser expulso da estação em 2012.
O jornalista afirma ter feito o exercício do contraditório e garante que apesar das informações que tinha na sua posse os contactos telefónicos feitos por si junto àquela instância foram infrutíferos e decidiu publicar a matéria.
No primeiro dia da audiência marcada pela ausência do queixoso, Ricardino Costa, e de dois declarantes, o jornalista apresentou as suas alegações perante o coletivo de juízes, e a sentença final está marcada para 28 de novembro próximo.
Abel Veiga, que também trabalha na delegação da Rádiotelevisão Portuguesa (RTP) para África em São Tomé, disse que o caso não o “abalará”, nem tão pouco irá influenciar a sua formar de trabalhar e denunciar atos de violação de liberdade e expressão.
-0- PANA RMG/TON 25Outubro2014