PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalista detido no Senegal por anunciar casos de ébola no país
Dakar, Senegal (PANA) - O diretor do diário privado senegalês "La Tribune", Félix Nzalé, foi detido segunda-feira em Dakar por ter anunciado a deteção de cinco casos de pessoas alegadamente infetadas pelo vírus de ébola no Senegal.
Ele vai ser apresentado diante dum procurador da República antes de ser provavelmente acusado de "difusão de falsas informações".
Féliz Nzalé foi convocado segunda-feira pela Brigada dos Assuntos Gerais da Divisão de Investigação Criminal (DIC) para se explicar sobre a informação divulgada pelo seu jornal, dando conta da existência de vários casos da febre hemorrágica do vírus de ébola.
Segundo fontes concordantes, ele não conseguiu provar a credibilidade das informações divulgadas pelo seu jornal e que, no entender do Ministério da Justiça, podem ter "repercussões graves" para o país no sentido de que pode vir a ser isolado pela comunidade internacional.
Reagindo aos rumores sobre o aparecimento da febre hemorrágica do vírus de ébola no Senegal, a ministra da Saúde e Ação Social, Eva Marie Coll Seck, afirmou segunda-feira em Dakar que nenhum caso da doença foi registado no país.
Ela falava no termo de uma reunião interministerial consagrada à febre do vírus de ébola, e apelou à imprensa para demonstrar profissionalismo no tratamento de informações relativas à doença.
Na sua edição de terça-feira, o jornal La Tribune denuncia a detenção do seu diretor e apela às autoridades para mais "serenidade".
"As vias e meios para evitar no Senegal o drama que atinge há vários meses a Guiné-Conakry devem ser o cavalo de batalha dos dirigentes. Sancionar e diabolizar os jornalistas é tomar a sombra por presa", escreve o jornal.
-0- PANA AAS/AAS/MAR/IZ12agosto2014
Ele vai ser apresentado diante dum procurador da República antes de ser provavelmente acusado de "difusão de falsas informações".
Féliz Nzalé foi convocado segunda-feira pela Brigada dos Assuntos Gerais da Divisão de Investigação Criminal (DIC) para se explicar sobre a informação divulgada pelo seu jornal, dando conta da existência de vários casos da febre hemorrágica do vírus de ébola.
Segundo fontes concordantes, ele não conseguiu provar a credibilidade das informações divulgadas pelo seu jornal e que, no entender do Ministério da Justiça, podem ter "repercussões graves" para o país no sentido de que pode vir a ser isolado pela comunidade internacional.
Reagindo aos rumores sobre o aparecimento da febre hemorrágica do vírus de ébola no Senegal, a ministra da Saúde e Ação Social, Eva Marie Coll Seck, afirmou segunda-feira em Dakar que nenhum caso da doença foi registado no país.
Ela falava no termo de uma reunião interministerial consagrada à febre do vírus de ébola, e apelou à imprensa para demonstrar profissionalismo no tratamento de informações relativas à doença.
Na sua edição de terça-feira, o jornal La Tribune denuncia a detenção do seu diretor e apela às autoridades para mais "serenidade".
"As vias e meios para evitar no Senegal o drama que atinge há vários meses a Guiné-Conakry devem ser o cavalo de batalha dos dirigentes. Sancionar e diabolizar os jornalistas é tomar a sombra por presa", escreve o jornal.
-0- PANA AAS/AAS/MAR/IZ12agosto2014