PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalista condenado em Angola por cobrir escândalo sexual implicando alto dignitário
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Comite de Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciou a condenação na quinta-feira última, sem julgamento regular, de um jornalista pelo facto de cobrir um caso de assédio sexual em que está implicado um alto responsável do sistema judicial da província de Namibe (litoral sul de Angola).
Segundo a imprensa, o juiz Manuel Araujo do Tribunal Provincial de Namibe condenou Armando José Chicoca, jornalista independente que trabalha para a Voz da América (VOA) e para jornais privados locais como o Folha 8, o Agora e o Apostoloado, a uma pena de um ano de prisão e a uma multa de 200 mil kwanzas (dois mil e 100 dólares americanos).
O julgamento do jornalista decorreu sem o seu advogado, afirmou David Mendes quem deu a informação ao CPJ e que disse ainda que vai interpor recurso.
A inculpação de Chicoca por calúnia e difamação punido pelo código penal angolano surgiu depois de uma denúncia do presidente do Tribunal Províncial de Namibe, António Vissandula, após uma informação divulgada em 2007 pela VOA na sequência de uma denúncia feita diante da imprensa local por Rosa Camun José.
O juíz Vissandula também acusou o jornalista de ser o autor de um artigo anónimo acusando-o de corrupção inserido abaixo do artigo incriminando-o no quadro do escândalo no site angolano sediado em Portugal, Club-k.
Vissandula também depositou uma queixa contra José por difamação e recebeu uma pena de 45 dias e um período de liberdade de dois anos, segundo ele.
Segundo o CPJ, o jornalista já tinha passado 33 dias na prisão em 2007 após ter sido preso pela Polícia quando cobria manifestações contra a demolição de um mercado.
-0- PANA PR/VAO/ASA/TBM/CCF/DD 04março2011
Segundo a imprensa, o juiz Manuel Araujo do Tribunal Provincial de Namibe condenou Armando José Chicoca, jornalista independente que trabalha para a Voz da América (VOA) e para jornais privados locais como o Folha 8, o Agora e o Apostoloado, a uma pena de um ano de prisão e a uma multa de 200 mil kwanzas (dois mil e 100 dólares americanos).
O julgamento do jornalista decorreu sem o seu advogado, afirmou David Mendes quem deu a informação ao CPJ e que disse ainda que vai interpor recurso.
A inculpação de Chicoca por calúnia e difamação punido pelo código penal angolano surgiu depois de uma denúncia do presidente do Tribunal Províncial de Namibe, António Vissandula, após uma informação divulgada em 2007 pela VOA na sequência de uma denúncia feita diante da imprensa local por Rosa Camun José.
O juíz Vissandula também acusou o jornalista de ser o autor de um artigo anónimo acusando-o de corrupção inserido abaixo do artigo incriminando-o no quadro do escândalo no site angolano sediado em Portugal, Club-k.
Vissandula também depositou uma queixa contra José por difamação e recebeu uma pena de 45 dias e um período de liberdade de dois anos, segundo ele.
Segundo o CPJ, o jornalista já tinha passado 33 dias na prisão em 2007 após ter sido preso pela Polícia quando cobria manifestações contra a demolição de um mercado.
-0- PANA PR/VAO/ASA/TBM/CCF/DD 04março2011