PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalista angolano Sousa Jamba publica ensaio sobre suas raízes e diáspora
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O jornalista e romancista angolano Sousa Jamba publica, em setembro próximo, um ensaio sobre as suas raízes e a diáspora, numa obra resultante de pesquisas feitas em vários países com São Tomé e Príncipe como epicentro por ter sido entreposto de escravos e culturas.
O escritor angolano encontra-se atualmente nas ilhas de São Tomé e Príncipe para a recolha de informações que considera pertinentes para a elaboração da sua obra.
“Estar num lugar como São Tomé ajuda-me a ter aquela distância, ter aquela perspetiva neste processo de procura da definição da minha identidade”, afirmou.
Ele percorreu as ilhas, tendo-se deslocado fundamentalmente às comunidades onde residiam os Angolanos e em que, até hoje, permanecem os seus descendentes.
Disse ter ficado "fascinando" com a riqueza cultural encontrada na região, onde se avistou com pessoas que falam Quimbundo e Umbundo fluentemente, duas das principais línguas nacionais de Angola.
Para Sousa Jamba, este aspeto particular representa uma homenagem aos Angolanos que morreram nas plantações de cacau e café, no arquipélago de São Tomé e Príncipe.
Residente nos Estados Unidos há vários anos e colunista do Semanário Angolense, editado na capital angolana, Luanda, Sousa Jamba concluiu, nas suas investigações em Angola e em São Tomé e Príncipe, que ele é descendente do rei Dunduma, que depois da sua derrota ficou exilado em São Tomé e mais tarde em Cabo Verde, onde veio a falecer, em 1963.
“Eu tenho muitas famílias que, por serem rebeldes, foram desterradas e mandadas para as roças aqui”, recordou.
Com várias obras editadas, para além do ensaio que sairá a público em setembro, Sousa Jamba disse, em entrevista à televisão estatal são-tomense, que o arquivo histórico de São Tomé guarda muitos acervos importantes que foram determinantes na sua pesquisa.
Por isso, aconselhou o Governo angolano a ajudar as autoridades são-tomenses na digitalização desses documentos.
Segundo ele, existem Angolanos que procuram seus familiares, mas que afinal morreram em São Tomé e Príncipe, o que, na sua ótica, prova a importância de preservar a história e esses documentos.
Em visita ao arquipélago pela quarta vez, o escritor explicou que o seu ensaio é fruto de várias pesquisas não só em São Tomé, como também no Brasil, nos Estados Unidos e em Angola, entre outros países.
Depois de São Tomé, Sousa Jamba, que prometeu regressar às ilhas, seguirá para Canadá e Alemanha, entre outros países, para continuar a sua pesquisa.
Ele cresceu na Zâmbia, antes de se mudar para a Inglaterra, onde viveu e trabalhou durante muitos anos em diversos órgãos de comunicação para depois transferir-se para os Estados Unidos, onde reside há 17 anos.
-0- PANA RMG/IZ 08março2017
O escritor angolano encontra-se atualmente nas ilhas de São Tomé e Príncipe para a recolha de informações que considera pertinentes para a elaboração da sua obra.
“Estar num lugar como São Tomé ajuda-me a ter aquela distância, ter aquela perspetiva neste processo de procura da definição da minha identidade”, afirmou.
Ele percorreu as ilhas, tendo-se deslocado fundamentalmente às comunidades onde residiam os Angolanos e em que, até hoje, permanecem os seus descendentes.
Disse ter ficado "fascinando" com a riqueza cultural encontrada na região, onde se avistou com pessoas que falam Quimbundo e Umbundo fluentemente, duas das principais línguas nacionais de Angola.
Para Sousa Jamba, este aspeto particular representa uma homenagem aos Angolanos que morreram nas plantações de cacau e café, no arquipélago de São Tomé e Príncipe.
Residente nos Estados Unidos há vários anos e colunista do Semanário Angolense, editado na capital angolana, Luanda, Sousa Jamba concluiu, nas suas investigações em Angola e em São Tomé e Príncipe, que ele é descendente do rei Dunduma, que depois da sua derrota ficou exilado em São Tomé e mais tarde em Cabo Verde, onde veio a falecer, em 1963.
“Eu tenho muitas famílias que, por serem rebeldes, foram desterradas e mandadas para as roças aqui”, recordou.
Com várias obras editadas, para além do ensaio que sairá a público em setembro, Sousa Jamba disse, em entrevista à televisão estatal são-tomense, que o arquivo histórico de São Tomé guarda muitos acervos importantes que foram determinantes na sua pesquisa.
Por isso, aconselhou o Governo angolano a ajudar as autoridades são-tomenses na digitalização desses documentos.
Segundo ele, existem Angolanos que procuram seus familiares, mas que afinal morreram em São Tomé e Príncipe, o que, na sua ótica, prova a importância de preservar a história e esses documentos.
Em visita ao arquipélago pela quarta vez, o escritor explicou que o seu ensaio é fruto de várias pesquisas não só em São Tomé, como também no Brasil, nos Estados Unidos e em Angola, entre outros países.
Depois de São Tomé, Sousa Jamba, que prometeu regressar às ilhas, seguirá para Canadá e Alemanha, entre outros países, para continuar a sua pesquisa.
Ele cresceu na Zâmbia, antes de se mudar para a Inglaterra, onde viveu e trabalhou durante muitos anos em diversos órgãos de comunicação para depois transferir-se para os Estados Unidos, onde reside há 17 anos.
-0- PANA RMG/IZ 08março2017