PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornal líbio desmente desestabilização do Sudão pela Líbia
Tripoli- Líbia (PANA)-- O jornal líbio "Oyia" negou qualquer vontade da Líbia de desestabilizar o Sudão, e acusou alguns jornais governamentais sudaneses de interpretarem mal a posição de Tripoli relativamente ao problema de Darfur.
Para o Oyia, a Líbia acabou por ficar numa situação difícil por ter acolhido em seu solo o chefe do Movimento para a Igualdade e Justiça (JEM), Khalil Brahim, expulso no início de Junho passado pelo Tchad para Tripoli.
Atualmente, as negociações de paz de Doha no Qatar entre o Governo sudanês e o JEM foram suspensas, pois o movimento rebelde acusa o exército do Sudão de ter atacado uma das suas posições.
Por sua vez, o Governo sudanês reativou um mandado de captura internacional contra Khalil Brahim por um ataque perpetrado pelo seu movimento contra a cidade de Oum Dourman, em Maio de 2008.
O jornal Oyia nega qualquer ideia da Líbia de transferir as negociações de paz de Darfur para Tripoli ou de fazer fracassar o fórum de Doha, como interpretaram "erradamente" alguns jornais do Qatar, e sublinha que a Líbia constitui um apoio essencial ao fórum de Doha para as negociações de paz.
Este jornal independente líbio, duvida, no entanto, da utilidade destas negociações, afirmando que a Líbia está a trabalhar para conseguir negociações sérias que resultem numa verdadeira paz justa e ponham termo a esta odiosa crise humanitária.
O Oyia interroga-se sobre que vantagem teria a Líbia com a dispensa dos serviços do chefe do JEM e com a transferência pela força deste chefe rebelde para o obrigar ou a subscrever as negociações de Doha ou a submeter-se diretamente ou indiretamente ao Governo sudanês.
"Isto poderia pôr termo ao conflito em Darfur, temporariamente, para a crise voltar a tornar-se depois mais complexa ainda", responde o jornal, afirmando que ninguém, além do povo sudanês, "pagará o preço de soluções ineficazes".
O jornal Oyia, que reapareceu nos quiosques sob a sua forma impressa, após uma paragem de vários meses, apelou a todas as partes a fazerem prova de razão e a darem a oportunidade total a todos para que se apague o incêndio causado por estas querelas.
Para o Oyia, a Líbia acabou por ficar numa situação difícil por ter acolhido em seu solo o chefe do Movimento para a Igualdade e Justiça (JEM), Khalil Brahim, expulso no início de Junho passado pelo Tchad para Tripoli.
Atualmente, as negociações de paz de Doha no Qatar entre o Governo sudanês e o JEM foram suspensas, pois o movimento rebelde acusa o exército do Sudão de ter atacado uma das suas posições.
Por sua vez, o Governo sudanês reativou um mandado de captura internacional contra Khalil Brahim por um ataque perpetrado pelo seu movimento contra a cidade de Oum Dourman, em Maio de 2008.
O jornal Oyia nega qualquer ideia da Líbia de transferir as negociações de paz de Darfur para Tripoli ou de fazer fracassar o fórum de Doha, como interpretaram "erradamente" alguns jornais do Qatar, e sublinha que a Líbia constitui um apoio essencial ao fórum de Doha para as negociações de paz.
Este jornal independente líbio, duvida, no entanto, da utilidade destas negociações, afirmando que a Líbia está a trabalhar para conseguir negociações sérias que resultem numa verdadeira paz justa e ponham termo a esta odiosa crise humanitária.
O Oyia interroga-se sobre que vantagem teria a Líbia com a dispensa dos serviços do chefe do JEM e com a transferência pela força deste chefe rebelde para o obrigar ou a subscrever as negociações de Doha ou a submeter-se diretamente ou indiretamente ao Governo sudanês.
"Isto poderia pôr termo ao conflito em Darfur, temporariamente, para a crise voltar a tornar-se depois mais complexa ainda", responde o jornal, afirmando que ninguém, além do povo sudanês, "pagará o preço de soluções ineficazes".
O jornal Oyia, que reapareceu nos quiosques sob a sua forma impressa, após uma paragem de vários meses, apelou a todas as partes a fazerem prova de razão e a darem a oportunidade total a todos para que se apague o incêndio causado por estas querelas.