PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornal belga avalia em 16 biliões de euros fundos líbios congelados na Bélgica
Tripoli, Líbia (PANA) – Os ativos financeiros da Líbia congelados na Bélgica estimam-se em quase 16 biliões de euros em 2013, contra menos de 11 biliões de euros em 2012, revelou terça-feira a revista belga Le Vif.
« Ninguém sabe exatamente a soma real dos depósitos e do dinheiro líbio congelados na Europa », indicou a revista, sublinhando que os mesmos se cifravam, aquando do derrube em agosto de 2011 do então regime de Muamar Kadafi, em quase 400 biliões de euros, pertencentes ao holding Libyan Investment Anthority (LIA) e repartidos entre vários países, dos quais França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha.
O Le Vif indicou que os estoques líbios, até 30 de novembro de 2013, eram repartidos entre 14 biliões 200 milhões de euros de ações e de obrigações e em um bilião e 900 milhões de euros líquidos.
A revista belga frisou ter tido acesso a documentos que indicam que a Libyan Investment Coportation possui 12 biliões 800 milhões de euros na Bélgica, e que a Organização Líbia de Investimento Estrangeiro « Lafico » dispõe de dois biliões 800 milhões de euros.
O relatório lembra que os depósitos líbios permitiram, durante a crise financeira de 2008, ajudar a salvar dois bancos europeus : o Belge Fortis e a sucursal luxemburguesa do banco irlandês Kaupthing.
A revista sublinhou que, em setembro de 2011, 14 biliões de euros congelados se encontravam então em quatro instituições bancárias belgas e que o então ministro belga das Finanças, Didier Reynders, confirmou-o muito cedo.
Estas instituições são Bnp Paribas Fortis (43 milhões de euros), Ing (376 milhões de euros), Kbc (869 milhões de euros) e, sobretudo, o Euroclear Bank (12 biliões 800 milhões de eurows).
A revista belga formulou questões sobre as vantagens e as receitas anuais dos fundos congelados e declarou que as autoridades em Bruxelas se recusaram a divulgar pormenores ligados a estes fundos por questão de confidencialidade.
A Líbia está confrontada com o caos de insegurança marcado por confrontos armados entre grupos armados rivais devido à existência, no país, de dois Governos que se disputam o poder.
Em Tripoli está sedeado o Governo de União Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, ao passo que, em Beidha (leste), funciona um outro não reconhecido pela comunicade internacional mas designado Parlamento líbio.
A situação diminuiu as capacidades do Estado líbio de recuperar os haveres congelados no estrangeiro e avaliados em várias centenas de biliões de euros, refere-se.
-0- PANA BY/BEH/SC/FK/DD 8fev2018
« Ninguém sabe exatamente a soma real dos depósitos e do dinheiro líbio congelados na Europa », indicou a revista, sublinhando que os mesmos se cifravam, aquando do derrube em agosto de 2011 do então regime de Muamar Kadafi, em quase 400 biliões de euros, pertencentes ao holding Libyan Investment Anthority (LIA) e repartidos entre vários países, dos quais França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha.
O Le Vif indicou que os estoques líbios, até 30 de novembro de 2013, eram repartidos entre 14 biliões 200 milhões de euros de ações e de obrigações e em um bilião e 900 milhões de euros líquidos.
A revista belga frisou ter tido acesso a documentos que indicam que a Libyan Investment Coportation possui 12 biliões 800 milhões de euros na Bélgica, e que a Organização Líbia de Investimento Estrangeiro « Lafico » dispõe de dois biliões 800 milhões de euros.
O relatório lembra que os depósitos líbios permitiram, durante a crise financeira de 2008, ajudar a salvar dois bancos europeus : o Belge Fortis e a sucursal luxemburguesa do banco irlandês Kaupthing.
A revista sublinhou que, em setembro de 2011, 14 biliões de euros congelados se encontravam então em quatro instituições bancárias belgas e que o então ministro belga das Finanças, Didier Reynders, confirmou-o muito cedo.
Estas instituições são Bnp Paribas Fortis (43 milhões de euros), Ing (376 milhões de euros), Kbc (869 milhões de euros) e, sobretudo, o Euroclear Bank (12 biliões 800 milhões de eurows).
A revista belga formulou questões sobre as vantagens e as receitas anuais dos fundos congelados e declarou que as autoridades em Bruxelas se recusaram a divulgar pormenores ligados a estes fundos por questão de confidencialidade.
A Líbia está confrontada com o caos de insegurança marcado por confrontos armados entre grupos armados rivais devido à existência, no país, de dois Governos que se disputam o poder.
Em Tripoli está sedeado o Governo de União Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, ao passo que, em Beidha (leste), funciona um outro não reconhecido pela comunicade internacional mas designado Parlamento líbio.
A situação diminuiu as capacidades do Estado líbio de recuperar os haveres congelados no estrangeiro e avaliados em várias centenas de biliões de euros, refere-se.
-0- PANA BY/BEH/SC/FK/DD 8fev2018