PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jean-Pierre Bemba regressa à RD Congo a 1 de agosto próximo
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O presidente do Movimento de Libertação do Congo (MLC), Jean-Pierre Bemba, regressa à República Democrática do Congo (RDC) a 1 de agosto próximo, anunciou ele próprio terça-feira em Bruxelas.
Numa conferência de imprensa em Bruxelas, Bemba disse que vai depositar a sua candidatura às eleições presidenciais de 23 de dezembro de 2018 na RDC.
Trata-se do seu primeiro aparecimento em público desde a sua absolvição por recurso, a 8 de junho último, pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) onde ele esteve em detenção durante 10 anos, depois de condenado em primeira instância a 18 anos de prisão.
Jean-Pierre Bemba sublinhou regressar à RD Congo, primeiro, para ir recolher-se na sepultura do seu pai, Jeannot Bemba Saolona, morto duma crise cardíaca após a decisão do TPI de o condenar a 18 anos de prisão.
Em segundo lugar, ele disse depositar oficialmente a sua candidatura à Presidência da República a 8 de agosto próximo, a data limite para tal marcada pela Comissão Eleitoral Nacional (CENI).
Bemba criou o MLC em 30 de setembro de 1998 para lutar contra Rwandeses invasores do Congo, então Zaire, depois de inflitrados no seio das Tropas da Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo (AFDL), o grupo rebelde mobilizado por Laurent-Desiré Kabila, autoproclamado Presidente da RD Congo em 17 de maio de 1997, depois de tirar do poder o então chefe de Estado congolês, Mobutu Sese Seko Kuku Ngbendo Wazabanga, após 32 anos de poder absoluto.
O MLC continua a ser muito ativo nos últimos 10 anos de detenção do seu líder no TPI, por acusações de massacres cometidos pelos seus elementos enviados à República Centroafricana para apoiar, entre 2002 e 2003, o então Presidente centroafricano, Ange-Félix Patassé, confrontado com uma rebelião movida pelo general François Bozizé.
Muito rico, Jean-Pierre Bemba possui potentes órgãos de comunicação, dos quais uma cadeia de televisão.
Durante a sua longa detenção, Jean-Pierre Bemba estabeleceu o seu programa de Governo contido num documento de mais de 200 páginas, relativo a todos os aspetos, nomeadamente económico, social, militar e cultural.
Joseph Kabila, o Presidente cessante da RD Congo, parece ter tomado suas disposições para a sua aposentação que o Parlamento e o Senado se comprometeram a garantir para a sua qualidade de ex-chefe de Estado.
Ele comprou recentemente concessões (terrenos) na aldeia de Mborero, em Kivu-Sul (leste congolês), não longe da fronteira rwandesa, onde obras de construção já começaram em previsão da sua aposentação com toda segurança.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 25julho2018
Numa conferência de imprensa em Bruxelas, Bemba disse que vai depositar a sua candidatura às eleições presidenciais de 23 de dezembro de 2018 na RDC.
Trata-se do seu primeiro aparecimento em público desde a sua absolvição por recurso, a 8 de junho último, pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) onde ele esteve em detenção durante 10 anos, depois de condenado em primeira instância a 18 anos de prisão.
Jean-Pierre Bemba sublinhou regressar à RD Congo, primeiro, para ir recolher-se na sepultura do seu pai, Jeannot Bemba Saolona, morto duma crise cardíaca após a decisão do TPI de o condenar a 18 anos de prisão.
Em segundo lugar, ele disse depositar oficialmente a sua candidatura à Presidência da República a 8 de agosto próximo, a data limite para tal marcada pela Comissão Eleitoral Nacional (CENI).
Bemba criou o MLC em 30 de setembro de 1998 para lutar contra Rwandeses invasores do Congo, então Zaire, depois de inflitrados no seio das Tropas da Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo (AFDL), o grupo rebelde mobilizado por Laurent-Desiré Kabila, autoproclamado Presidente da RD Congo em 17 de maio de 1997, depois de tirar do poder o então chefe de Estado congolês, Mobutu Sese Seko Kuku Ngbendo Wazabanga, após 32 anos de poder absoluto.
O MLC continua a ser muito ativo nos últimos 10 anos de detenção do seu líder no TPI, por acusações de massacres cometidos pelos seus elementos enviados à República Centroafricana para apoiar, entre 2002 e 2003, o então Presidente centroafricano, Ange-Félix Patassé, confrontado com uma rebelião movida pelo general François Bozizé.
Muito rico, Jean-Pierre Bemba possui potentes órgãos de comunicação, dos quais uma cadeia de televisão.
Durante a sua longa detenção, Jean-Pierre Bemba estabeleceu o seu programa de Governo contido num documento de mais de 200 páginas, relativo a todos os aspetos, nomeadamente económico, social, militar e cultural.
Joseph Kabila, o Presidente cessante da RD Congo, parece ter tomado suas disposições para a sua aposentação que o Parlamento e o Senado se comprometeram a garantir para a sua qualidade de ex-chefe de Estado.
Ele comprou recentemente concessões (terrenos) na aldeia de Mborero, em Kivu-Sul (leste congolês), não longe da fronteira rwandesa, onde obras de construção já começaram em previsão da sua aposentação com toda segurança.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 25julho2018