PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jean-Pierre Bemba autorizado a ficar na Bélgica
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O opositor congolês Jean-Pierre Bemba é autorizado a ficar na Bélgica, depois de absolvido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) a 8 de junho corrente, anunciou sexta-feira em Bruxelas o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didiers Reynders.
Num comunicado de imprensa, divulgado no mesmo dia, Reynders sublinhou que o seu país sempre apoiou as jurisdições internacionais e que, neste contexto, o Governo belga respondeu favorávelmente ao pedido do TPI de se autorizar a estada do ex-Vice-Presidente da República Democrático do Congo (RDC) na Bélgica.
Líder do Movimento de Libertação do Congo (MLC), Bemba, que se encontrava ainda nos Países Baixos, deve chegar esta sexta-feira a Bruxelas para se juntar à sua esposa e e aos seus cinco filhos residentes nesta metrópole, antes de rumarem para Kinshasa, a capital da RDC.
Em Kinshasa, ele poderá apresentar a sua candidatura às eleições presidenciais de 23 de dezembro de 2018, depois de 10 anos de prisão em Haia, sede do TPI, nos Países Baixos.
Há alguns anos, muitos países, dos quais a Bélgica, tinham rejeitado o pedido do TPI para aceitarem Jean-Pierre Bemba nos seus territórios.
Porém, o anúncio da sua libertação suscitou uma explosão de alegria em Kinshasa onde a sua popularidade decuplicou, segundo observadores na capital congolesa.
Também em Bruxelas, onde reside uma importante comunidade da diáspora congolesa, prevalece uma grande efervescência a tal ponto que a esperança suscitada pela soltura de Bemba parece dissuadir os "Combatentes Congoleses" (oposição radical) de se insurgir com violência contra músicos congoleses que dão concertos na Europa, como Fally Ipupa, Ferré Gola entre outros, acusados de apoiar o controverso chefe de Estado congolês, Joseph Kabila.
-0- PANA AK/TBM/DD 15junho2018
Num comunicado de imprensa, divulgado no mesmo dia, Reynders sublinhou que o seu país sempre apoiou as jurisdições internacionais e que, neste contexto, o Governo belga respondeu favorávelmente ao pedido do TPI de se autorizar a estada do ex-Vice-Presidente da República Democrático do Congo (RDC) na Bélgica.
Líder do Movimento de Libertação do Congo (MLC), Bemba, que se encontrava ainda nos Países Baixos, deve chegar esta sexta-feira a Bruxelas para se juntar à sua esposa e e aos seus cinco filhos residentes nesta metrópole, antes de rumarem para Kinshasa, a capital da RDC.
Em Kinshasa, ele poderá apresentar a sua candidatura às eleições presidenciais de 23 de dezembro de 2018, depois de 10 anos de prisão em Haia, sede do TPI, nos Países Baixos.
Há alguns anos, muitos países, dos quais a Bélgica, tinham rejeitado o pedido do TPI para aceitarem Jean-Pierre Bemba nos seus territórios.
Porém, o anúncio da sua libertação suscitou uma explosão de alegria em Kinshasa onde a sua popularidade decuplicou, segundo observadores na capital congolesa.
Também em Bruxelas, onde reside uma importante comunidade da diáspora congolesa, prevalece uma grande efervescência a tal ponto que a esperança suscitada pela soltura de Bemba parece dissuadir os "Combatentes Congoleses" (oposição radical) de se insurgir com violência contra músicos congoleses que dão concertos na Europa, como Fally Ipupa, Ferré Gola entre outros, acusados de apoiar o controverso chefe de Estado congolês, Joseph Kabila.
-0- PANA AK/TBM/DD 15junho2018