PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Japão financia com 2,4 milhões de euros valorização agrícola nas barragens em Cabo Verde
Praia, Cabo Valorizaão (PANA) - O Governo do Japão financia com 264 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 2,4 milhões de euros) o projeto de valorização agrícola nas zonas de influência das barragens nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau e Santiago no arquipélago de Cabo Verde, apurou a PANA segunda-feira, na cidade da Praia.
Trata-se de um projeto que visa aumentar a produção agrícola nas áreas beneficiadas de modo a contribuir para a segurança alimentar e lutar contra a pobreza rural, através da construção da rede de abastecimento e de distribuição de água das barragens e de outras infraestruturas nas referidas ilhas.
De acordo com a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o projeto, que deverá arrancar logo depois da tomada de posse do novo Governo, previsto para 22 de do mês em curso, será executado em oito meses e beneficiará diretamente 3.040 agricultores e 9.120 indiretamente.
Com essas intervenções, será possível aumentar a área irrigada com recurso a instalação de sistemas de rega gota-a-gota e técnicas modernas de produção agrícola.
Elas permitirão ainda a reabilitação das infraestruturas de captação de água em São Nicolau, onde a primeira barragem construída na ilha revelou deficiência na retenção da água das chuvas caídas no ano passado.
O Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) considera importante a implementação deste projeto nas três ilhas do país que ficaram cheias com as chuvas de 2015, tornando assim urgente a valorização das áreas irrigadas para facilitar a sua utilização pelos agricultores.
Assim, vão ser desenvolvidas ações destinadas a promover o uso racional dos recursos hídricos, de modo a consolidar os resultados positivos das ações já desenvolvidas nas áreas de instalação e utilização de sistemas de irrigação gota-a-gota e treinar agricultores para reforçar a sua capacidade técnica através da transferência e troca de conhecimento técnico.
O projeto, considerado a continuidade das medidas de modernização na produção agrícola e agronegócios em áreas dominadas por barragens de água, tem ainda como objetivo desenvolver a capacidade dos agricultores em matéria de valoração e comercialização da produção agrícola e reforçar a respetiva capacidade de supervisão.
Em 2010, o Governo cabo-verdiano, que cessa funções dentro de dias na sequência da derrota sofrida pelo PAICV, partido que o suporta, nas eleições de 20 de março, lançou um ambicioso programa de construção de 17 barragens até ao fim da legislatura, em 2016, bem como dezenas de diques, furos e sistemas de bombagem de água.
O projeto tem como pano de fundo mobilizar 75 milhões de metros cúbicos de água para consumo e para a agricultura, cerca de um porcento da água que anualmente se perde pela não retenção das águas provenientes das chuvas.
O programa prevê também 70 perfurações, ensaios de bombagem e construção de abrigos de proteção nas ilhas da Brava, do Fogo, de Santiago, de São Nicolau e do Santo Antão.
Contempla igualmente 29 diques nas ilhas do Maio e da Boavista, e a instalação de sistemas de captação, bombagem, adução, armazenamento e distribuição de água, nos concelhos de São Salvador de Mundo (Santiago) e São Filipe (Fogo).
-0- PANA CS/IZ 11abril2016
Trata-se de um projeto que visa aumentar a produção agrícola nas áreas beneficiadas de modo a contribuir para a segurança alimentar e lutar contra a pobreza rural, através da construção da rede de abastecimento e de distribuição de água das barragens e de outras infraestruturas nas referidas ilhas.
De acordo com a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o projeto, que deverá arrancar logo depois da tomada de posse do novo Governo, previsto para 22 de do mês em curso, será executado em oito meses e beneficiará diretamente 3.040 agricultores e 9.120 indiretamente.
Com essas intervenções, será possível aumentar a área irrigada com recurso a instalação de sistemas de rega gota-a-gota e técnicas modernas de produção agrícola.
Elas permitirão ainda a reabilitação das infraestruturas de captação de água em São Nicolau, onde a primeira barragem construída na ilha revelou deficiência na retenção da água das chuvas caídas no ano passado.
O Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) considera importante a implementação deste projeto nas três ilhas do país que ficaram cheias com as chuvas de 2015, tornando assim urgente a valorização das áreas irrigadas para facilitar a sua utilização pelos agricultores.
Assim, vão ser desenvolvidas ações destinadas a promover o uso racional dos recursos hídricos, de modo a consolidar os resultados positivos das ações já desenvolvidas nas áreas de instalação e utilização de sistemas de irrigação gota-a-gota e treinar agricultores para reforçar a sua capacidade técnica através da transferência e troca de conhecimento técnico.
O projeto, considerado a continuidade das medidas de modernização na produção agrícola e agronegócios em áreas dominadas por barragens de água, tem ainda como objetivo desenvolver a capacidade dos agricultores em matéria de valoração e comercialização da produção agrícola e reforçar a respetiva capacidade de supervisão.
Em 2010, o Governo cabo-verdiano, que cessa funções dentro de dias na sequência da derrota sofrida pelo PAICV, partido que o suporta, nas eleições de 20 de março, lançou um ambicioso programa de construção de 17 barragens até ao fim da legislatura, em 2016, bem como dezenas de diques, furos e sistemas de bombagem de água.
O projeto tem como pano de fundo mobilizar 75 milhões de metros cúbicos de água para consumo e para a agricultura, cerca de um porcento da água que anualmente se perde pela não retenção das águas provenientes das chuvas.
O programa prevê também 70 perfurações, ensaios de bombagem e construção de abrigos de proteção nas ilhas da Brava, do Fogo, de Santiago, de São Nicolau e do Santo Antão.
Contempla igualmente 29 diques nas ilhas do Maio e da Boavista, e a instalação de sistemas de captação, bombagem, adução, armazenamento e distribuição de água, nos concelhos de São Salvador de Mundo (Santiago) e São Filipe (Fogo).
-0- PANA CS/IZ 11abril2016