PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Japão doa $ dois milhões para gestão de refugiados malianos na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O Governo do Japão doou dois milhões de dólares americanos ao Programa Alimentar Mundial (PAM) e à Organização Internacional para as Migrações (OIM), para diversas ações humanitárias a favor dos refugiados malianos no campo de Mbera, no sudeste da Mauritânia, anunciaram este fim de semana as duas agências onusinas numa declaração conjunta.
"A nova contribuição generosa do Japão melhorará a preparação operacional coletiva para as crises humanitárias e migratórias transfronteiriças entre o Mali e a Mauritânia, apoiando as autoridades, a sociedade civil e as comunidade fronteiriças", declarou Christos Cristodoulides, responsável dos Assuntos da OIM na Mauritânia.
Por outro lado, esta contribuição acresce-se à carteira de projetos de gestão das fronteiras da Mauritânia e inclui uma dimensão de emergência que responde aos desafios de segurança da região do Sahel.
A persistência da crise no norte do Mali "perturba mais ainda os meios de subsistência das populações e obriga as pessoas a buscar continuamente refúgio na fronteira com a Mauritânia. Assim, mais de 55 mil refugiados vivem no campo de Mbera, e mais da metade desta população depende principalmente de ajuda humanitária", lembram as agências onusinas.
Por sua vez, o embaixador do Japão na Mauritânia, Hisatsugu Shimizu, explica que o seu país está preocupado em ajudar a fazer face "a um fluxo contínuo de refugiados malianos, ao terrorismo, aos crimes transfronteiriços, que se tornam cada vez mais graves na região, bem como a outras ameaças tais como as epidemias que podem acompanhar as migrações".
Segundo o diplomata, o projeto da OIM continua a ser uma alta prioridade.
Além disso, afirmou, tendo em conta a crise alimentar prevista para este ano devido à seca, "o projeto PAM é indispensável no apoio aos refugiados malianos".
-0- PANA SAS/JSG/SOC/FK/IZ 13maio2018
"A nova contribuição generosa do Japão melhorará a preparação operacional coletiva para as crises humanitárias e migratórias transfronteiriças entre o Mali e a Mauritânia, apoiando as autoridades, a sociedade civil e as comunidade fronteiriças", declarou Christos Cristodoulides, responsável dos Assuntos da OIM na Mauritânia.
Por outro lado, esta contribuição acresce-se à carteira de projetos de gestão das fronteiras da Mauritânia e inclui uma dimensão de emergência que responde aos desafios de segurança da região do Sahel.
A persistência da crise no norte do Mali "perturba mais ainda os meios de subsistência das populações e obriga as pessoas a buscar continuamente refúgio na fronteira com a Mauritânia. Assim, mais de 55 mil refugiados vivem no campo de Mbera, e mais da metade desta população depende principalmente de ajuda humanitária", lembram as agências onusinas.
Por sua vez, o embaixador do Japão na Mauritânia, Hisatsugu Shimizu, explica que o seu país está preocupado em ajudar a fazer face "a um fluxo contínuo de refugiados malianos, ao terrorismo, aos crimes transfronteiriços, que se tornam cada vez mais graves na região, bem como a outras ameaças tais como as epidemias que podem acompanhar as migrações".
Segundo o diplomata, o projeto da OIM continua a ser uma alta prioridade.
Além disso, afirmou, tendo em conta a crise alimentar prevista para este ano devido à seca, "o projeto PAM é indispensável no apoio aos refugiados malianos".
-0- PANA SAS/JSG/SOC/FK/IZ 13maio2018