PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Janira Hpffer Almada com fortes probabilidades para ser reeleita à frente do PAIGC
Praia, Cabo Verde (PANA) - A líder cessante do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), maior partido da oposição, Janira Hopffer Almada, deve ser reeleita para o cargo com mais de 90 porcento dos votos, soube a PANA de fonte partidária na cidade da Praia.
De acordo com resultados provisórios das eleições diretas do presidente do PAICV, divulgados no início da noite de domingo último a Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização do mesmo partido, Janira Hopffer Almada foi a única candidata à liderança face a 34 mil 720 militantes eleitores inscritos, ou seja mais de dois mil e 205 do que nas diretas de 2014.
Segundo a mesma fonte, a votação realizada domingo no arquipélago e nas comunidades cabo-verdianas no estrangeiro, decorreu de forma "tranquila" e com "uma participação expressiva de militantes".
A recandidatura de Janira Hopffer Almada, que colocou o cargo à disposição na sequência de três derrotas eleitorais em 2016, foi subscrita por seis mil e 210 militantes, mais de mil e.210 militantes do que os que subscreveram a sua primeira candidatura à presidência do partido em 2014.
Apesar da atual liderança ter vindo a ser contestada por um grupo de destacados militantes, alguns dos quais antigos colegas no Governo liderado por José Maria Neves do PAICV, não surgiu nenhuma candidatura alternativa a Janira Hopffer Almada a ser agora confirmada no cargo pelo congresso do PAICV marcado para os dias 17, 18 e 19 de fevereiro próximo.
No congresso são esperados 230 delegados, de acordo com a fonte.
Em declarações a jornalistas depois de ter votado numa mesa colocada num estabelecimento escolar num bairro da capital cabo-verdiana, Janira Hopffer Almada afirmou querer trabalhar para o fortalecimento do PAICV, partido que, a seu ver, deve ser, a breve trecho, uma alternativa de governação em Cabo Verde.
Recordou que, face aos resultados das eleições de 2016, precisamente as legislativas e as autárquicas, devia, “por ética e com responsabilidade”, colocar o seu cargo à disposição.
Face ao nível de contestação que se foi gerando nos últimos tempos, acrescentou, "quis dar também possibilidades aos contestatários de avançarem com as suas ideias de liderança, algo que, sublinhou, não aconteceu.
Janira Hopffer Almada reiterou que gostar de ter um adversário para o embate que acaba de ter lugar.
Todavia, adiantou que agora se vai concentrar nos militantes do partido com vista a trabalhar para uma oposição “mais forte”, visto que "a política só faz sentido se for para servir o povo e ajudar as pessoas".
“Me recandidato com essas motivações e o meu foco será trabalhar para fortalecer o PAICV, para fazer uma fiscalização muito forte, mas também para ter a capacidade de fazer propostas para que o povo cabo-verdiano volte a confiar, maioritariamente, no PAICV e possamos ser, no mais curto espaço do tempo, uma alternativa de governação para Cabo Verde”, precisou.
Janira Hopffer Almada, até agora a única mulher a assumir a liderança de um partido político em Cabo Verde, foi eleita presidente do PAICV em 2014, numa altura em que essa força política estava no poder, após ter conquistado três maiorias absolutas em 2001, 2006 e 2011.
No entanto, este ciclo de 15 anos de governação do PAICV conheceu o seu fim nas eleições legislativas realizadas a 20 de março de 2016 ganhas pelo Movimento para Democracia (MpD), até então na oposição, mas hoje no poder.
-0- PANA CS/DD 30jan2017
De acordo com resultados provisórios das eleições diretas do presidente do PAICV, divulgados no início da noite de domingo último a Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização do mesmo partido, Janira Hopffer Almada foi a única candidata à liderança face a 34 mil 720 militantes eleitores inscritos, ou seja mais de dois mil e 205 do que nas diretas de 2014.
Segundo a mesma fonte, a votação realizada domingo no arquipélago e nas comunidades cabo-verdianas no estrangeiro, decorreu de forma "tranquila" e com "uma participação expressiva de militantes".
A recandidatura de Janira Hopffer Almada, que colocou o cargo à disposição na sequência de três derrotas eleitorais em 2016, foi subscrita por seis mil e 210 militantes, mais de mil e.210 militantes do que os que subscreveram a sua primeira candidatura à presidência do partido em 2014.
Apesar da atual liderança ter vindo a ser contestada por um grupo de destacados militantes, alguns dos quais antigos colegas no Governo liderado por José Maria Neves do PAICV, não surgiu nenhuma candidatura alternativa a Janira Hopffer Almada a ser agora confirmada no cargo pelo congresso do PAICV marcado para os dias 17, 18 e 19 de fevereiro próximo.
No congresso são esperados 230 delegados, de acordo com a fonte.
Em declarações a jornalistas depois de ter votado numa mesa colocada num estabelecimento escolar num bairro da capital cabo-verdiana, Janira Hopffer Almada afirmou querer trabalhar para o fortalecimento do PAICV, partido que, a seu ver, deve ser, a breve trecho, uma alternativa de governação em Cabo Verde.
Recordou que, face aos resultados das eleições de 2016, precisamente as legislativas e as autárquicas, devia, “por ética e com responsabilidade”, colocar o seu cargo à disposição.
Face ao nível de contestação que se foi gerando nos últimos tempos, acrescentou, "quis dar também possibilidades aos contestatários de avançarem com as suas ideias de liderança, algo que, sublinhou, não aconteceu.
Janira Hopffer Almada reiterou que gostar de ter um adversário para o embate que acaba de ter lugar.
Todavia, adiantou que agora se vai concentrar nos militantes do partido com vista a trabalhar para uma oposição “mais forte”, visto que "a política só faz sentido se for para servir o povo e ajudar as pessoas".
“Me recandidato com essas motivações e o meu foco será trabalhar para fortalecer o PAICV, para fazer uma fiscalização muito forte, mas também para ter a capacidade de fazer propostas para que o povo cabo-verdiano volte a confiar, maioritariamente, no PAICV e possamos ser, no mais curto espaço do tempo, uma alternativa de governação para Cabo Verde”, precisou.
Janira Hopffer Almada, até agora a única mulher a assumir a liderança de um partido político em Cabo Verde, foi eleita presidente do PAICV em 2014, numa altura em que essa força política estava no poder, após ter conquistado três maiorias absolutas em 2001, 2006 e 2011.
No entanto, este ciclo de 15 anos de governação do PAICV conheceu o seu fim nas eleições legislativas realizadas a 20 de março de 2016 ganhas pelo Movimento para Democracia (MpD), até então na oposição, mas hoje no poder.
-0- PANA CS/DD 30jan2017