PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Janira Hopffer Almada eleita presidente do partido no poder em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Janira Hopffer Almada foi eleita domingo presidente do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV) no termo do XIV Congresso desta força política no poder no arquipélago, soube a PANA de fonte oficial na cidade da Praia.
Janira Almada foi eleita com 63,34 porcento dos votos para o Conselho Nacional (CN) e 62,42 porcento para a Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização (CNJF), anunciou a fonte.
Para o CN, o órgão mais importante do partido, entre dois congressos, a lista apresentada pela nova líder do PAICV conseguiu 32 dos 50 membros eleitos, ou seja 292 votos, após terem sido contados 463 boletins, enquanto Felisberto Vieira (líder parlamentar do PAICV) obteve 14 membros, ou seja 131 votos, e Cristina Fontes Lima (então vice-presidente do PAIGC) conseguiu apenas quatro membros, ou seja 38 votos.
Para a CNJF, votaram 298 delegados que garantiram a Janira Hopffer Almada cinco membros, 141 militantes foram a favor de Felisberto Vieira, assegurando-lhe dois membros, enquanto 41 pessoas apoiaram Cristina Fontes, que assim não conseguiu nenhuma representação nesse órgão num universo de 463 votantes.
No Conselho Nacional vão ainda ter assento os membros natos, designadamente os primeiros secretários do PAICV, os representantes da Comissão Política Regional, membros do Governo, deputados, presidentes de câmaras e de assembleias municipais, militantes, além das representações da organização juvenil JPAI e da Federação Nacional das Mulheres.
A nova líder já indicou como primeiro-vice presidente do PAICV Manuel Inocêncio Sousa, ex-ministro das Infraestruturas e Transportes e candidato derrotado nas eleições presidências de 2011.
A escolha para o cargo dos outros dois vice-presidentes recaiu sobre a atual ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, e José Maria Gomes Veiga, ex-chefe de Gabinete do Primeiro-Ministro, José Maria Neves.
A nova líder do PAICV, eleita a 12 de dezembro de 2014 em sufrágio direto do militantes, disse que estas escolhas foram feitas com “grande sentido de responsabilidade” e, sobretudo, tentando garantir, por um lado, a renovação num compromisso entre gerações e, por outro, o equilíbrio regional.
“Teremos duas pessoas experientes que resgatei do Conselho Nacional, mas teremos também, dois jovens, eu própria e o terceiro vice-presidente e diversas regiões”, explicou Janira.
Indicou que Manuel Inocêncio Sousa representará, de acordo com a proposta que apresentou ao Conselho Nacional, a região norte do país, ao passo que a engenheira Eva Ortet, a região sul do país.
Entretanto, o presidente cessante do PAICV, José Maria Neves, apelou, na passagem de testemunho para a nova liderança, à "coesão interna, prudência e criatividade para que partido continue forte e possa ganhar as eleições em 2016".
José Maria Neves lançou um olhar para os últimos 15 anos da sua liderança do partido, sublinhando que o PAICV conseguiu, no decurso de década e meia, catapultar o país para o desenvolvimento.
A receita foi, segundo ele, arregaçar as mangas e imprimir no país uma agenda de transformação, contando com todos.
“Estes feitos só foram conseguidos porque os Cabo-verdianos confiaram ao PAICV três maiorias absolutas”, sintetizou.
-0- PANA CS/DD 26jan2015
Janira Almada foi eleita com 63,34 porcento dos votos para o Conselho Nacional (CN) e 62,42 porcento para a Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização (CNJF), anunciou a fonte.
Para o CN, o órgão mais importante do partido, entre dois congressos, a lista apresentada pela nova líder do PAICV conseguiu 32 dos 50 membros eleitos, ou seja 292 votos, após terem sido contados 463 boletins, enquanto Felisberto Vieira (líder parlamentar do PAICV) obteve 14 membros, ou seja 131 votos, e Cristina Fontes Lima (então vice-presidente do PAIGC) conseguiu apenas quatro membros, ou seja 38 votos.
Para a CNJF, votaram 298 delegados que garantiram a Janira Hopffer Almada cinco membros, 141 militantes foram a favor de Felisberto Vieira, assegurando-lhe dois membros, enquanto 41 pessoas apoiaram Cristina Fontes, que assim não conseguiu nenhuma representação nesse órgão num universo de 463 votantes.
No Conselho Nacional vão ainda ter assento os membros natos, designadamente os primeiros secretários do PAICV, os representantes da Comissão Política Regional, membros do Governo, deputados, presidentes de câmaras e de assembleias municipais, militantes, além das representações da organização juvenil JPAI e da Federação Nacional das Mulheres.
A nova líder já indicou como primeiro-vice presidente do PAICV Manuel Inocêncio Sousa, ex-ministro das Infraestruturas e Transportes e candidato derrotado nas eleições presidências de 2011.
A escolha para o cargo dos outros dois vice-presidentes recaiu sobre a atual ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, e José Maria Gomes Veiga, ex-chefe de Gabinete do Primeiro-Ministro, José Maria Neves.
A nova líder do PAICV, eleita a 12 de dezembro de 2014 em sufrágio direto do militantes, disse que estas escolhas foram feitas com “grande sentido de responsabilidade” e, sobretudo, tentando garantir, por um lado, a renovação num compromisso entre gerações e, por outro, o equilíbrio regional.
“Teremos duas pessoas experientes que resgatei do Conselho Nacional, mas teremos também, dois jovens, eu própria e o terceiro vice-presidente e diversas regiões”, explicou Janira.
Indicou que Manuel Inocêncio Sousa representará, de acordo com a proposta que apresentou ao Conselho Nacional, a região norte do país, ao passo que a engenheira Eva Ortet, a região sul do país.
Entretanto, o presidente cessante do PAICV, José Maria Neves, apelou, na passagem de testemunho para a nova liderança, à "coesão interna, prudência e criatividade para que partido continue forte e possa ganhar as eleições em 2016".
José Maria Neves lançou um olhar para os últimos 15 anos da sua liderança do partido, sublinhando que o PAICV conseguiu, no decurso de década e meia, catapultar o país para o desenvolvimento.
A receita foi, segundo ele, arregaçar as mangas e imprimir no país uma agenda de transformação, contando com todos.
“Estes feitos só foram conseguidos porque os Cabo-verdianos confiaram ao PAICV três maiorias absolutas”, sintetizou.
-0- PANA CS/DD 26jan2015