PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jacob Zuma pressionado para aderir à auditaria privada de eleições no Zimbabwe
Cidade de Cabo, África do Sul (PANA) - A pressão continua sobre o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, para o levar a apoiar o apelo para uma auditaria independente das eleições organizadas na semana passada no Zimbabwe.
O partido de oposição oficial, a Aliança Democrática (DA), é o instigador destes apelos para que o Presidente Zuma convoque uma reunião urgente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O chefe da bancada parlamentar da DA no Parlamento, Lindiwe Mazibuko, declarou quarta-feira, durante um briefing com a imprensa, na cidade sul-africana do Cabo, que o Presidente Zuma "deve apoiar, sem delongas, a proposta do Botswana para uma auditaria independente das eleições de 2013 no Zimbabwe".
A seu ver, há provas suficientes dadas pela SADC, pela União Africana (UA), pelas organizações da sociedade civil e pelos próprios observadores da DA e que indicam que as eleições não foram livres e transparentes.
Mazibuko considera igualmente que o Presidente Zuma deve ponderar a sua declaração segundo a qual as eleições no Zimbabwe foram "um êxito".
Além disso, a organização de defesa dos direitos humanos, AfriForum, acusou quinta-feira o Governo sul-africano de ser "cúmplice" dos atentados aos direitos humanos e de "prejudicar" os princípios democráticos no Zimbabwe.
Para AfriForum, as felicitações do Presidente Zuma endereçadas a Robert Mugabe (Presidente zimbabwiano) pela sua reeleição enquanto Presidente, apesar de sérias irregularidades notadas no processo eleitoral, devem ser consideradas como favoráveis à fraude eleitoral e aos atentados dos direitos humanos no Zimbabwe.
"Este caso e também outros casos de apoio direito e silencioso dão luz verde a Mugabe com vista a continuar a sua campanha de violação dos direitos humanos no Zumbabwe. O que significa que o Governo sul-africano está com efeito cúmplice do que se passa no Zimbabwe", considera AfriForum.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 08agosto2013
O partido de oposição oficial, a Aliança Democrática (DA), é o instigador destes apelos para que o Presidente Zuma convoque uma reunião urgente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O chefe da bancada parlamentar da DA no Parlamento, Lindiwe Mazibuko, declarou quarta-feira, durante um briefing com a imprensa, na cidade sul-africana do Cabo, que o Presidente Zuma "deve apoiar, sem delongas, a proposta do Botswana para uma auditaria independente das eleições de 2013 no Zimbabwe".
A seu ver, há provas suficientes dadas pela SADC, pela União Africana (UA), pelas organizações da sociedade civil e pelos próprios observadores da DA e que indicam que as eleições não foram livres e transparentes.
Mazibuko considera igualmente que o Presidente Zuma deve ponderar a sua declaração segundo a qual as eleições no Zimbabwe foram "um êxito".
Além disso, a organização de defesa dos direitos humanos, AfriForum, acusou quinta-feira o Governo sul-africano de ser "cúmplice" dos atentados aos direitos humanos e de "prejudicar" os princípios democráticos no Zimbabwe.
Para AfriForum, as felicitações do Presidente Zuma endereçadas a Robert Mugabe (Presidente zimbabwiano) pela sua reeleição enquanto Presidente, apesar de sérias irregularidades notadas no processo eleitoral, devem ser consideradas como favoráveis à fraude eleitoral e aos atentados dos direitos humanos no Zimbabwe.
"Este caso e também outros casos de apoio direito e silencioso dão luz verde a Mugabe com vista a continuar a sua campanha de violação dos direitos humanos no Zumbabwe. O que significa que o Governo sul-africano está com efeito cúmplice do que se passa no Zimbabwe", considera AfriForum.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/DD 08agosto2013