PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jacob Zuma pede desculpas a Moçambique pelas vítimas de xenofobia
Maputo, Moçambique (PANA) - O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, pediu quarta-feira, em Maputo, desculpas ao povo moçambicano pelos atos xenófobos perpetrados pelos cidadãos do seu país que culminaram com a morte de três Moçambicanos.
Em visita de Estado de dois dias a Moçambique, Zuma falava durante uma reunião com o seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi.
“É importante pedir desculpas, em nome duma pequena minoria de Sul-africanos, que protagonizou estes atos macabros, pois temos em mente que os povos da África do Sul e Moçambique estão juntos desde há séculos e nunca tiveram problemas”, disse Zuma citado pela agência moçambicana de notícias (AIM)
Anotando que “esse ato chocou-nos bastante”, ele afirmou que as autoridades do seu país lutaram bastante "para mitigar este ato macabro" e que trabalharam arduamente para que ele "não se repita, nunca mais".
Zuma admitiu que não haverá deportação forçada de Moçambicanos ou outros cidadãos para os seus países.
Por seu turno, a ministra sul-africana das Relações Internacionais e Cooperação, Maite Nkgna Mashabane, defendeu, em conferência de imprensa no fim do encontro entre os dois líderes, a necessidade de garantir a "eliminação de maus elementos e também que essas pessoas, que não representam o nosso Governo, sejam erradicadas”.
Questionada sobre quantas vezes a África do Sul vai desculpar-se pelos atos xenófobos que se repetem, ela disse que “não haverá o número de vezes para pedir desculpas” mas que “o que devemos fazer é olhar para o quão determinados estamos para resolver este problema”.
Segundo a ministra, Moçambique continua a ser o maior parceiro comercial da África do Sul, "mas fomos chamados a redobrar dos nossos esforços para fortificar as relações entre os nossos países”.
Em resultado disso, disse, o comércio entre os dois países duplicou nos últimos anos.
-0- PANA IZ 21maio2015
Em visita de Estado de dois dias a Moçambique, Zuma falava durante uma reunião com o seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi.
“É importante pedir desculpas, em nome duma pequena minoria de Sul-africanos, que protagonizou estes atos macabros, pois temos em mente que os povos da África do Sul e Moçambique estão juntos desde há séculos e nunca tiveram problemas”, disse Zuma citado pela agência moçambicana de notícias (AIM)
Anotando que “esse ato chocou-nos bastante”, ele afirmou que as autoridades do seu país lutaram bastante "para mitigar este ato macabro" e que trabalharam arduamente para que ele "não se repita, nunca mais".
Zuma admitiu que não haverá deportação forçada de Moçambicanos ou outros cidadãos para os seus países.
Por seu turno, a ministra sul-africana das Relações Internacionais e Cooperação, Maite Nkgna Mashabane, defendeu, em conferência de imprensa no fim do encontro entre os dois líderes, a necessidade de garantir a "eliminação de maus elementos e também que essas pessoas, que não representam o nosso Governo, sejam erradicadas”.
Questionada sobre quantas vezes a África do Sul vai desculpar-se pelos atos xenófobos que se repetem, ela disse que “não haverá o número de vezes para pedir desculpas” mas que “o que devemos fazer é olhar para o quão determinados estamos para resolver este problema”.
Segundo a ministra, Moçambique continua a ser o maior parceiro comercial da África do Sul, "mas fomos chamados a redobrar dos nossos esforços para fortificar as relações entre os nossos países”.
Em resultado disso, disse, o comércio entre os dois países duplicou nos últimos anos.
-0- PANA IZ 21maio2015
