PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jacob Zuma espera APE com SADC antes do fim do ano
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, manifestou a esperança de que um Acordo de Parceria Económica (APE) possa ser concluído antes do fim do ano entre a União Europeia (UE) e a região SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral).
Segundo ele, negociadores das duas partes receberam instruções para intensificarem as negociações visando concluir o documento até finais de Dezembro de 2010.
Falando em conferência de imprensa, terça-feira, no final dos trabalhos da III Cimeira UE-África do Sul, o chefe de Estado sul-africano sublinhou todavia a incompatibilidade entre os APE e o acordo aduaneiro regional visando a integração económica dos países da África Austral.
Na mesma ocasião, o seu ministro da Economia, Robert Davies, mostrou-se mais céptico, observando que tendo em conta o balanço das vantagens e dos custos dos APE "será difícil concluir o APE-SADC antes do fim do ano".
Zuma pediu à UE o levantamento de todas as sanções eurpoeias contra o Zimbabwe pois, segundo ele, estas "minam os esforços de mediação dos países da SADC".
Por sua vez, o presidente do Conselho dos Estados-membros, Herman Van Rompuy, confirmou que as sanções, nomeadamente o congelamento na Europa de bens de alguns dirigentes zimbabweanos e a proibição de vistos de entrada, continuarão a vigorar "enquanto não houver melhorias substanciais na situação política e democrática neste país".
Quarta-feira, o Presidente Zuma participou num debate com os eurodeputados da Comissão de Desenvolvimento do Parlamento Europeu, antes de deixar Bruxelas no termo duma visita de trabalho de dois dias.
Segundo ele, negociadores das duas partes receberam instruções para intensificarem as negociações visando concluir o documento até finais de Dezembro de 2010.
Falando em conferência de imprensa, terça-feira, no final dos trabalhos da III Cimeira UE-África do Sul, o chefe de Estado sul-africano sublinhou todavia a incompatibilidade entre os APE e o acordo aduaneiro regional visando a integração económica dos países da África Austral.
Na mesma ocasião, o seu ministro da Economia, Robert Davies, mostrou-se mais céptico, observando que tendo em conta o balanço das vantagens e dos custos dos APE "será difícil concluir o APE-SADC antes do fim do ano".
Zuma pediu à UE o levantamento de todas as sanções eurpoeias contra o Zimbabwe pois, segundo ele, estas "minam os esforços de mediação dos países da SADC".
Por sua vez, o presidente do Conselho dos Estados-membros, Herman Van Rompuy, confirmou que as sanções, nomeadamente o congelamento na Europa de bens de alguns dirigentes zimbabweanos e a proibição de vistos de entrada, continuarão a vigorar "enquanto não houver melhorias substanciais na situação política e democrática neste país".
Quarta-feira, o Presidente Zuma participou num debate com os eurodeputados da Comissão de Desenvolvimento do Parlamento Europeu, antes de deixar Bruxelas no termo duma visita de trabalho de dois dias.