PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Itália oposta à recondução de imigrantes clandestinos à Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – A ideia de repatriar imigrantes clandestinos para a Líbia é insensata e mais de 90 porcento destes seres humanos provêm da Líbia, afirmou esta terça-feira em Roma, a capital italiana, o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Paulo Gentiloni.
Agir com base em causas da crise e da pobreza nos países de origem dos migrantes é essencial para se reduzir este fenómeno, declarou Gentiloni cujo país enfrenta consequências dos fluxos contínuos de ondas de migrantes provenientes das costas líbias.
Abordando, por outro lado, o diálogo inter-líbio sob a égide da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), o chefe da diplomacia italiana disse que o Congresso Nacional Geral (CNG), Parlamento cessante, poderá anunciar, nos próximos dias, a sua posição sobre o último projeto de acordo político apresentado em abril último pelo enviado da ONU, Bernardino Leon, e voltar à mesa de diálogo em Marrocos com vista à formação dum Governo de consenso nacional.
O chefe da diplomacia italiana, que falava durante um seminário sobre a imigração em Roma, afirmou que, "entre hoje e amanhã, o CNG anunciará a sua posição e esperamos que esta abra a via ao acordo concluído entre o enviado das Nações Unidas e outras partes", fazendo alusão à Câmara dos Representantes (Parlamento), reconhecida pela comunidade internacional.
A crise líbia deve-se essencialmente à existência de dois governos paralelos, dos quais o Congresso Nacional Geral (CNG), Parlamento cessante, mas que continua a funcionar em Triploli, a capital do país, mas não reconhecido pela comunidade internacional, e o outro, Governo de Transição, tido como o único interlocutor válido por esta última.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 07julho2015
Agir com base em causas da crise e da pobreza nos países de origem dos migrantes é essencial para se reduzir este fenómeno, declarou Gentiloni cujo país enfrenta consequências dos fluxos contínuos de ondas de migrantes provenientes das costas líbias.
Abordando, por outro lado, o diálogo inter-líbio sob a égide da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), o chefe da diplomacia italiana disse que o Congresso Nacional Geral (CNG), Parlamento cessante, poderá anunciar, nos próximos dias, a sua posição sobre o último projeto de acordo político apresentado em abril último pelo enviado da ONU, Bernardino Leon, e voltar à mesa de diálogo em Marrocos com vista à formação dum Governo de consenso nacional.
O chefe da diplomacia italiana, que falava durante um seminário sobre a imigração em Roma, afirmou que, "entre hoje e amanhã, o CNG anunciará a sua posição e esperamos que esta abra a via ao acordo concluído entre o enviado das Nações Unidas e outras partes", fazendo alusão à Câmara dos Representantes (Parlamento), reconhecida pela comunidade internacional.
A crise líbia deve-se essencialmente à existência de dois governos paralelos, dos quais o Congresso Nacional Geral (CNG), Parlamento cessante, mas que continua a funcionar em Triploli, a capital do país, mas não reconhecido pela comunidade internacional, e o outro, Governo de Transição, tido como o único interlocutor válido por esta última.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 07julho2015