PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Itália defende solução europeia para a Líbia
Túnis, Tunísia (PANA) - O primeiro-ministro italiano, Mateo Renzi, considera a Líbia "um país fora de controlo onde reina a anarquia com a ameaça de se transformar num Califat Islâmico", pelo que é preferível que o seu problema seja resolvido no quadro europeu, revelou sexta-feira o ministro italiano do Interior, Angelino Alfano.
Segundo ele, sem uma campanha geral pela Líbia, "vamos assistir a tragédias sucedendo-se, uma após outra, no mar", numa clara alusão às vagas de migrações clandestinas que continuam no Mediterrâneo.
"Vamos assistir à instauração dum Califat às nossas portas, a alguns quilómetros ao largo das nossas costas, as costas italianas e europeias".
Ele precisou que 80 porcento dos migrantes clandestinos que chegam à Itália partem das costas líbias, sendo vítimas de comerciantes inconscientes que trabalham sem obstáculo devido à ausência de um poder do Estado para combatê-los".
"Quaisquer que sejam os esforços desdobrados pela Itália e pela Europa para levar a cabo operações de salvamento no mar ou acolhendo migrantes nos seus solos, não serão suficientes para resolver o problema porque isto equivale a tratamentos artificiais da doença", acrescentou o ministro italiano do Interior.
"Sabemos e reconhecemos os compromissos da comunidade internacional, nomeadamente os assumidos pelas Nações Unidas para alcançar uma solução para a crise na Líbia", disse, insistindo que "devemos contudo fazer muito mais que isto".
-0- PANA AD/IN/BEH/IBA/MAR/IZ 13fev2015
Segundo ele, sem uma campanha geral pela Líbia, "vamos assistir a tragédias sucedendo-se, uma após outra, no mar", numa clara alusão às vagas de migrações clandestinas que continuam no Mediterrâneo.
"Vamos assistir à instauração dum Califat às nossas portas, a alguns quilómetros ao largo das nossas costas, as costas italianas e europeias".
Ele precisou que 80 porcento dos migrantes clandestinos que chegam à Itália partem das costas líbias, sendo vítimas de comerciantes inconscientes que trabalham sem obstáculo devido à ausência de um poder do Estado para combatê-los".
"Quaisquer que sejam os esforços desdobrados pela Itália e pela Europa para levar a cabo operações de salvamento no mar ou acolhendo migrantes nos seus solos, não serão suficientes para resolver o problema porque isto equivale a tratamentos artificiais da doença", acrescentou o ministro italiano do Interior.
"Sabemos e reconhecemos os compromissos da comunidade internacional, nomeadamente os assumidos pelas Nações Unidas para alcançar uma solução para a crise na Líbia", disse, insistindo que "devemos contudo fazer muito mais que isto".
-0- PANA AD/IN/BEH/IBA/MAR/IZ 13fev2015