PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Itália continua buscas dos 200 desaparecidos em naufrágio de Lampedusa
Tripoli, Líbia (PANA) - As buscas continuaram sexta-feira para encontrar os 200 desaparecidos no naufrágio da embarcação de migrantes clandestinos ocorrido quinta-feira última, perto da ilha italiana de Lampedusa e que fez 150 mortos maioritariamente somalis, segundo o último balanço dado pela Rádio Vaticano captada em Tripoli.
Segundo a mesma fonte, que cita autoridades italianas, o navio, que partiu da Líbia, tinha entre 450 e 500 migrantes clandestinos a bordo, dos quais 150 foram salvos.
O número de vítimas poderá atingir 300 nesta tragédia considerada como a mais mortífera para os migrantes nestes últimos anos.
Segundo a administradora de Lampedusa, Josée Nicolinia, "já não há lugar para guardar os restos mortais que continuam a chegar".
No total, 150 corpos foram encontrados até quinta-feira à noite por mergulhadores.
"Há ainda numerosos corpos colados, o que torna impossível a contagem", revelou um socorrista que falava diante das câmaras da cadeia televisiva Sky TG24.
Um outro elemento da equipa de socorro disse desejar encontrar o máximo possível para os entregar às suas respetivas famílias".
A Itália decretou sexta-feira "um luto nacional" e um minuto de silêncio será observado antes do início dos jogos do campeonato nacional de futebol do mesmo pais, soube-se de fonte segura.
O vice-primeiro-ministro e ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, que se deslocou ao local, revelou que o proprietário do navio é um Tunisino de 35 anos de idade, repatriado de Itália em abril passado.
Disse que foi Angelino Alfano que embarcou no navio os migrantes naufragados, a partir de Misrata, na Líbia.
O ministro explicou que, quando a embarcação começou a imergir, os migrantes, apavorados,, queimaram uma manta para chamar a atenção dos socorristas, o que, disse, desencadeou um incêndio no interior do navio.
-0- PANA AD/IN/JSG/IBA/MAR/DD 04out2013
Segundo a mesma fonte, que cita autoridades italianas, o navio, que partiu da Líbia, tinha entre 450 e 500 migrantes clandestinos a bordo, dos quais 150 foram salvos.
O número de vítimas poderá atingir 300 nesta tragédia considerada como a mais mortífera para os migrantes nestes últimos anos.
Segundo a administradora de Lampedusa, Josée Nicolinia, "já não há lugar para guardar os restos mortais que continuam a chegar".
No total, 150 corpos foram encontrados até quinta-feira à noite por mergulhadores.
"Há ainda numerosos corpos colados, o que torna impossível a contagem", revelou um socorrista que falava diante das câmaras da cadeia televisiva Sky TG24.
Um outro elemento da equipa de socorro disse desejar encontrar o máximo possível para os entregar às suas respetivas famílias".
A Itália decretou sexta-feira "um luto nacional" e um minuto de silêncio será observado antes do início dos jogos do campeonato nacional de futebol do mesmo pais, soube-se de fonte segura.
O vice-primeiro-ministro e ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, que se deslocou ao local, revelou que o proprietário do navio é um Tunisino de 35 anos de idade, repatriado de Itália em abril passado.
Disse que foi Angelino Alfano que embarcou no navio os migrantes naufragados, a partir de Misrata, na Líbia.
O ministro explicou que, quando a embarcação começou a imergir, os migrantes, apavorados,, queimaram uma manta para chamar a atenção dos socorristas, o que, disse, desencadeou um incêndio no interior do navio.
-0- PANA AD/IN/JSG/IBA/MAR/DD 04out2013