PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Itália aumenta controlos no Mediterrâneo para lutar contra migração clandestina
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, anunciou à imprensa ter aumentado os meios da Polícia para lutar contra a migração clandestina no Mediterrâneo, nomeadamente a colheita de impressões digitais dos migrantes em pleno mar antes do seu desembarque em solo italiano.
Com esta medida, disse Renzi, pretende-se garantir a separação entre os verdadeiros refugiados e os migrantes económicos e seus passadores.
Desde o início do ano, a Polícia italiana deteve mil e dois passadores, indicou, deplorando contudo que, desde a destituição de Muamar Kadafi, a colaboração entre as Justiças líbia e italiana foi interrompida, enquanto 90 porcento do tráfico clandestino parte da Líbia.
"Identificamos os chefes dos grupos criminosos, mas estamos impotentes porque eles se encontram na Líbia", declarou Matteo Renzi.
Ele citou, como exemplos, o Etíope Ghermay Ermias e o Eritreu Medhanie Yehdego Mered, passadores identificados durante o naufrágio que fez 366 vítimas, a 3 de outubro de 2013, ao largo de Lampedusa.
Dois traficantes notáveis, o Tunisino Mohamed Ali Malék (27 anos) e o Sírio Mahamud Bikhut (25 anos), acusados de ajuda à emigração clandestina, devem responder diante da Justiça italiana pelo naufrágio que causou a morte de 700 pessoas, a 18 de abril de 2015.
Segundo o Ministério italiano da Justiça, a Itália conta atualmente 70 adultos condenados a penas de prisão de cinco a 10 anos por assistência à emigração clandestina e ao tráfico de seres humanos, enquanto 45 outros devem cumprir penas mais elevadas por delitos de violência e homicídio.
-0- PANA AK/BEH/MAR/IZ 29abril2016
Com esta medida, disse Renzi, pretende-se garantir a separação entre os verdadeiros refugiados e os migrantes económicos e seus passadores.
Desde o início do ano, a Polícia italiana deteve mil e dois passadores, indicou, deplorando contudo que, desde a destituição de Muamar Kadafi, a colaboração entre as Justiças líbia e italiana foi interrompida, enquanto 90 porcento do tráfico clandestino parte da Líbia.
"Identificamos os chefes dos grupos criminosos, mas estamos impotentes porque eles se encontram na Líbia", declarou Matteo Renzi.
Ele citou, como exemplos, o Etíope Ghermay Ermias e o Eritreu Medhanie Yehdego Mered, passadores identificados durante o naufrágio que fez 366 vítimas, a 3 de outubro de 2013, ao largo de Lampedusa.
Dois traficantes notáveis, o Tunisino Mohamed Ali Malék (27 anos) e o Sírio Mahamud Bikhut (25 anos), acusados de ajuda à emigração clandestina, devem responder diante da Justiça italiana pelo naufrágio que causou a morte de 700 pessoas, a 18 de abril de 2015.
Segundo o Ministério italiano da Justiça, a Itália conta atualmente 70 adultos condenados a penas de prisão de cinco a 10 anos por assistência à emigração clandestina e ao tráfico de seres humanos, enquanto 45 outros devem cumprir penas mais elevadas por delitos de violência e homicídio.
-0- PANA AK/BEH/MAR/IZ 29abril2016