PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Itália adverte da infiltração de terroristas da Líbia na Europa
Tripoli, Líbia (PANA) - O ministro italiano do Interior, Marco Minetti, advertiu do fluxo de combatentes estrangeiros "de volta dos campos de batalha na Síria e no Iraque através da Líbia", acrescentando que a fronteira sul deste país representa a fronteira sul da Europa.
"Sempre o disse a todos que a fronteira sul da Líbia é a fronteira sul da Europa, onde podem passar os combatentes estrangeiros que regressam dos campos de batalha na Síria e no Iraque ", afirmou Minetti numa declaração ao jornal italiano "La Stampa".
Segundo o governante, o seu país reforçou as suas relações com o Tchad, com o Níger e com o Mali no controlo da fronteira sul da Líbia, "onde o volume de fluxos migratórios para Itália caiu em 25 porcento".
"O objetivo de todos é impedir a existência dum refúgio para os terroristas no norte de África", disse, acrescentando que "é uma questão crucial, mas estamos otimistas que as nossas palavras foram ouvidas".
País atormentado pelo caos de segurança desde a queda do regime do falecido coronel Muamar Kadafi, em 2011, a Líbia está hoje confrontada com o fenómeno de grupos jihadistas que se aproveitaram do enfraquecimento do Estado para prosperar.
Com o colapso do Daech (Estado Islâmico) no seu bastião no Iraque e na Síria, os riscos de regresso de milhares de combatentes à Líbia, onde a insegurança ainda reina, são reais, tal como a possibilidade de esses jihadistas atravessarem o Mediterrâneo, aproveitando-se do fenómeno da imigração ilegal para viajar para a Europa e cometer ataques terroristas.
-0- PANA BY/JSG/DIM/IZ 21out2017
"Sempre o disse a todos que a fronteira sul da Líbia é a fronteira sul da Europa, onde podem passar os combatentes estrangeiros que regressam dos campos de batalha na Síria e no Iraque ", afirmou Minetti numa declaração ao jornal italiano "La Stampa".
Segundo o governante, o seu país reforçou as suas relações com o Tchad, com o Níger e com o Mali no controlo da fronteira sul da Líbia, "onde o volume de fluxos migratórios para Itália caiu em 25 porcento".
"O objetivo de todos é impedir a existência dum refúgio para os terroristas no norte de África", disse, acrescentando que "é uma questão crucial, mas estamos otimistas que as nossas palavras foram ouvidas".
País atormentado pelo caos de segurança desde a queda do regime do falecido coronel Muamar Kadafi, em 2011, a Líbia está hoje confrontada com o fenómeno de grupos jihadistas que se aproveitaram do enfraquecimento do Estado para prosperar.
Com o colapso do Daech (Estado Islâmico) no seu bastião no Iraque e na Síria, os riscos de regresso de milhares de combatentes à Líbia, onde a insegurança ainda reina, são reais, tal como a possibilidade de esses jihadistas atravessarem o Mediterrâneo, aproveitando-se do fenómeno da imigração ilegal para viajar para a Europa e cometer ataques terroristas.
-0- PANA BY/JSG/DIM/IZ 21out2017