PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Itália aceita acolher migrantes africanos repelidos por Malta
Tripoli, Líbia (PANA) – A Itália aceitou acolher os migrantes africanos repelidos por Malta para a Líbia apesar do pedido da União Europeia (UE) para a sua receção pelas autoridades maltesas, anunciou quarta-feira a televisão italiana captada em Tripoli.
Segundo a mesma fonte, o barco a bordo do qual estão 102 migrantes, alguns dos quais foram salvos do naufrágio ao largo do Mediterrâneo, dirige-se esta quarta-feira para a Itália depois do acordo de Roma.
Malta rejeitou o pedido da Comissão Europeia para acolher os migrantes e exigiu, com insistência, que o barco que os salvou depois do naufrágio da sua embarcação os leve de volta para a Líbia.
O Governo maltês afirmou que o acolhimento dos migrantes ''seria um precedente perigoso'', acrescentando que Malta acolhe anualmente milhares de migrantes com destino à Europa.
O jornal maltês Times anunciou que um novo grupo de 86 migrantes chegou a Malta a bordo de uma lancha quarta-feira de manhã depois da sua salvação duma embarcação em naufrágio.
Domingo, 111 migrantes africanos chegaram a Malta a bordo de um barco pneumático.
A UE informou Malta da necessidade de acolher, por razões humanitárias, os 102 migrantes, dos quais uma mulher ferida, outras quatro grávidas e um recém-nascido de cinco meses de idade.
O chefe do Governo maltês, Joseph Muscat, disse, no mês passado, ao presidente do Conselho da UE, Herman Van Rompuy, que o seu país, o mais pequeno da UE, ''não pode sozinho suportar o problema da emigração''.
''Podem considerar-nos duros, mas não somos fracos'', acrescentou Joseph Muscat.
-0- PANA AD/IN/AAS/CJB/TON 07ago2013
Segundo a mesma fonte, o barco a bordo do qual estão 102 migrantes, alguns dos quais foram salvos do naufrágio ao largo do Mediterrâneo, dirige-se esta quarta-feira para a Itália depois do acordo de Roma.
Malta rejeitou o pedido da Comissão Europeia para acolher os migrantes e exigiu, com insistência, que o barco que os salvou depois do naufrágio da sua embarcação os leve de volta para a Líbia.
O Governo maltês afirmou que o acolhimento dos migrantes ''seria um precedente perigoso'', acrescentando que Malta acolhe anualmente milhares de migrantes com destino à Europa.
O jornal maltês Times anunciou que um novo grupo de 86 migrantes chegou a Malta a bordo de uma lancha quarta-feira de manhã depois da sua salvação duma embarcação em naufrágio.
Domingo, 111 migrantes africanos chegaram a Malta a bordo de um barco pneumático.
A UE informou Malta da necessidade de acolher, por razões humanitárias, os 102 migrantes, dos quais uma mulher ferida, outras quatro grávidas e um recém-nascido de cinco meses de idade.
O chefe do Governo maltês, Joseph Muscat, disse, no mês passado, ao presidente do Conselho da UE, Herman Van Rompuy, que o seu país, o mais pequeno da UE, ''não pode sozinho suportar o problema da emigração''.
''Podem considerar-nos duros, mas não somos fracos'', acrescentou Joseph Muscat.
-0- PANA AD/IN/AAS/CJB/TON 07ago2013