PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Israelita detido por espionagem no Egito
Cidade do Cairo, Egito (PANA) – Um presumível agente do Serviço Secreto israelita, Mossad, foi colocado em detenção preventiva de 15 dias pelo Alto Tribunal de Segurança Nacional do Cairo, no Egito, por alegada espionagem e ameaça à segurança nacional.
O suspeito de 41 anos de idade, identificado como Elan Chayeem Grabel, foi detido pelas forças de segurança egípcias num hotel célebre do centro da cidade do Cairo com um computador portátil e três telefones celulares que continham alegadamente informações confidenciais "cuja publicação poderia ser prejudicial ao Egito".
Ele teria tentado contratar vários Egípcios para reunir informações sobre questões políticas, socioeconómicas e de segurança sensíveis após a revolução de 25 de janeiro último no Egito, em particular sobre a subida do islamismo, as tensões inter-religiosas e os problemas vividos pela minoria cristã do país.
Ele foi acusado de incitação dos jovens contra o Exército egípcio que tomou o poder para o período de transição, depois de o Presidente Hosni Mubarak ser obrigado a retirar-se da magistratura suprema do seu país.
O suposto espião israelita foi igualmente acusado de ter contribuído para a propagação de rumores sobre a Praça Tahrir, que foi o epicentro das manifestações da revolução, durante os últimos incidentes inter-religiosos após a revolução pacífica.
Os investigadores revelaram que Grabel foi membro do Exército israelita durante a ofensiva do seu país contra o Líbano, em 2006, em que ele ficou ferido.
O Gabinete do procurador-geral, Abdel-Meguid Mahmoud, declarou que mais pormenores seriam disponibilizados sobre este caso, enquanto se aguarda pela conclusão de todo o processo de investigação.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 13junho2011
O suspeito de 41 anos de idade, identificado como Elan Chayeem Grabel, foi detido pelas forças de segurança egípcias num hotel célebre do centro da cidade do Cairo com um computador portátil e três telefones celulares que continham alegadamente informações confidenciais "cuja publicação poderia ser prejudicial ao Egito".
Ele teria tentado contratar vários Egípcios para reunir informações sobre questões políticas, socioeconómicas e de segurança sensíveis após a revolução de 25 de janeiro último no Egito, em particular sobre a subida do islamismo, as tensões inter-religiosas e os problemas vividos pela minoria cristã do país.
Ele foi acusado de incitação dos jovens contra o Exército egípcio que tomou o poder para o período de transição, depois de o Presidente Hosni Mubarak ser obrigado a retirar-se da magistratura suprema do seu país.
O suposto espião israelita foi igualmente acusado de ter contribuído para a propagação de rumores sobre a Praça Tahrir, que foi o epicentro das manifestações da revolução, durante os últimos incidentes inter-religiosos após a revolução pacífica.
Os investigadores revelaram que Grabel foi membro do Exército israelita durante a ofensiva do seu país contra o Líbano, em 2006, em que ele ficou ferido.
O Gabinete do procurador-geral, Abdel-Meguid Mahmoud, declarou que mais pormenores seriam disponibilizados sobre este caso, enquanto se aguarda pela conclusão de todo o processo de investigação.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 13junho2011