PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Israel propõe ajuda à Nigéria para combater seita Boko Haram
Lagos, Nigéria (PANA) – Israel propõe a sua ajuda à Nigéria na sua luta contra a insegurança crescente criada pela seita islamita Boko Haram, responsável por uma série de ataques que fizeram pelo menos 700 mortos, essencialmente na parte norte deste país oeste-africano.
O embaixador de Israel na Nigéria, Moshe Ram, citado sexta-feira pelo jornal privado “Punch”, qualificou a ofensiva da Boko Haram de « situação perigosa » que necessita duma abordagem sofisticada para a resolver.
O diplomata considera que se medidas adequadas e oportunas não forem tomadas para combater esta ameaça, ela poderá desembocar na emergência de kamikazes.
« O que vocês (a Nigéria) vivem hoje é uma situação perigosa porque lutar contra o terrorismo assemelha-se às vezes a lutar contra um fantasma porque nunca se sabe de onde ele sai », afirmou.
«Olhem Abuja ( a capital) hoje, tornou-se uma cidade onde é muito difícil viver. Quando fui ao hotel Hillton tive de esperar 45 minutos porque o Exército inspecionava todos os veículos para encontrar algo. O problema é ter as informações e a perícia », sublinhou.
“ (...) Conhecemos estes momentos há 20 ou 40 anos”, disse, indicando que “ as nossas agências cooperam enormemente entre elas. Se nos derem a oportunidade, poderemos mesmo contribuir mais porque para este país receio que a próxima etapa seja a dos kamikazes”, advertiu.
Moshe Ram destacou a importância da recolha de informações para jugular o terrorismo, sublinhando que as operações de segurança não poderão ter êxito sem uma informação adequada.
« Hoje, é preciso combater esta seita fanática. Vocês ( a Nigéria) devem decidir o que querem. Podem optar por uma solução política, mas cabe ao Governo decidir se deseja destruí-los ou aniquilá-los pela força ou tentar negociar com eles (Boko Haram)”, concluiu o embaixador israelita.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 22julho2011
O embaixador de Israel na Nigéria, Moshe Ram, citado sexta-feira pelo jornal privado “Punch”, qualificou a ofensiva da Boko Haram de « situação perigosa » que necessita duma abordagem sofisticada para a resolver.
O diplomata considera que se medidas adequadas e oportunas não forem tomadas para combater esta ameaça, ela poderá desembocar na emergência de kamikazes.
« O que vocês (a Nigéria) vivem hoje é uma situação perigosa porque lutar contra o terrorismo assemelha-se às vezes a lutar contra um fantasma porque nunca se sabe de onde ele sai », afirmou.
«Olhem Abuja ( a capital) hoje, tornou-se uma cidade onde é muito difícil viver. Quando fui ao hotel Hillton tive de esperar 45 minutos porque o Exército inspecionava todos os veículos para encontrar algo. O problema é ter as informações e a perícia », sublinhou.
“ (...) Conhecemos estes momentos há 20 ou 40 anos”, disse, indicando que “ as nossas agências cooperam enormemente entre elas. Se nos derem a oportunidade, poderemos mesmo contribuir mais porque para este país receio que a próxima etapa seja a dos kamikazes”, advertiu.
Moshe Ram destacou a importância da recolha de informações para jugular o terrorismo, sublinhando que as operações de segurança não poderão ter êxito sem uma informação adequada.
« Hoje, é preciso combater esta seita fanática. Vocês ( a Nigéria) devem decidir o que querem. Podem optar por uma solução política, mas cabe ao Governo decidir se deseja destruí-los ou aniquilá-los pela força ou tentar negociar com eles (Boko Haram)”, concluiu o embaixador israelita.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 22julho2011