PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Islamitas de Boko Haram condicionam cessação de assassinatos na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – Depois de matar centenas de pessoas em atentados à bomba e crimes cometidos a partir duma viatura em marcha, o grupo fundamentalista Boko Haram, instalado no Estado de Borno, no norte da Nigéria, estabeleceu as suas condições para a cessação das hostilidades neste Estado.
Estas condições estão contidas numa carta enviada segunda-feira aos jornalistas de Maiduguri, a capital do Estado, e incluem a libertação incondicional dos membros da seita detidos e a abertura de ações judiciais contra todos os que estão implicados na morte do líder deste grupo, Mohammed Yusuf, que foi capturado vivo pelo Exército após a crise de 2009 em Maiduguri.
A seita pede também investigações sobre o presumível envenenamento por responsáveis penitenciários dos seus membros que aguardavam pelo julgamento em Maiduguri; a publicação do relatório da comissão de inquérito sobre as violações dos direitos humanos cometidas pelos agentes de segurança durante a crise de 2009 e a instauração pelo Governo da Charia, a lei islâmica em todos os Estados essencialmente muçulmanos da Nigéria.
« Não concluiremos nenhum acordo com o Governo se estas condições não forem satisfeitas », adverte o grupo nesta carta.
O governador estadual, Kashim Shettima, afirmou a vontade da sua administração de estabelecer o diálogo com o este grupo para pôr termo aos assassinatos, e o Governo Federal indicou a possibilidade de os islamitas arrependidos beneficiarem duma amnistia.
Pouco depois de o grupo anunciar as suas condições, quatro pessoas foram mortas num bar em Bulumkutu, em Maiduguri, por homens armados supeitos de pertencer à seita Boko Haram.
O porta-voz da Polícia do Estado, Lawal Abdullahi, declarou segunda-feira à imprensa que os homens armados invadiram o bar onde se encontravam as vítimas que consumiam bebida alcóolica.
« Eles atacaram o bar e dispararam contra as vítimas que bebiam. Todas as vítimas morreram após a sua evacuação para o Hospital Universitário de Maiduguri (UMTH) », indicou.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/IZ 14junho2011
Estas condições estão contidas numa carta enviada segunda-feira aos jornalistas de Maiduguri, a capital do Estado, e incluem a libertação incondicional dos membros da seita detidos e a abertura de ações judiciais contra todos os que estão implicados na morte do líder deste grupo, Mohammed Yusuf, que foi capturado vivo pelo Exército após a crise de 2009 em Maiduguri.
A seita pede também investigações sobre o presumível envenenamento por responsáveis penitenciários dos seus membros que aguardavam pelo julgamento em Maiduguri; a publicação do relatório da comissão de inquérito sobre as violações dos direitos humanos cometidas pelos agentes de segurança durante a crise de 2009 e a instauração pelo Governo da Charia, a lei islâmica em todos os Estados essencialmente muçulmanos da Nigéria.
« Não concluiremos nenhum acordo com o Governo se estas condições não forem satisfeitas », adverte o grupo nesta carta.
O governador estadual, Kashim Shettima, afirmou a vontade da sua administração de estabelecer o diálogo com o este grupo para pôr termo aos assassinatos, e o Governo Federal indicou a possibilidade de os islamitas arrependidos beneficiarem duma amnistia.
Pouco depois de o grupo anunciar as suas condições, quatro pessoas foram mortas num bar em Bulumkutu, em Maiduguri, por homens armados supeitos de pertencer à seita Boko Haram.
O porta-voz da Polícia do Estado, Lawal Abdullahi, declarou segunda-feira à imprensa que os homens armados invadiram o bar onde se encontravam as vítimas que consumiam bebida alcóolica.
« Eles atacaram o bar e dispararam contra as vítimas que bebiam. Todas as vítimas morreram após a sua evacuação para o Hospital Universitário de Maiduguri (UMTH) », indicou.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/IZ 14junho2011