PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Irmãos muçulmanos rejeitam roteiro de paz do Presidente interino no Egito
Cairo, Egito (PANA) - O movimento político dos Irmãos Muçulmanos do Egito rejeitou terça-feira o roteiro da paz para um regresso à ordem constitucional divulgado pelo Presidente interino, Adly Mansour, e defende o retorno de Mohammed Morsi ao poder como única solução.
A imprensa local cita altos responsáveis do grupo dos Irmãos Muçulmanos, do qual o Presidente deposto é membro, afirmando que o decreto divulgado segunda-feira à noite é "nulo".
Segundo o roteiro de paz, uma comissão deverá ser nomeada dentro de 15 dias para rever a controversa Constituição adotada sob a Presidência de Morsi.
O documento revisto será submetido a um referendo quatro meses depois seguido da realização de eleições legislativas no início de 2014, devendo as eleições presidenciais serem fixadas mais tarde pelo Parlamento.
Mas os Irmãos Muçulmanos, que manifestaram a sua grande cólera depois da destituição quarta-feira de Morsi e do massacre de 51 dos seus apoiantes pelo Exército segunda-feira de madrugada, indicam que o decreto emana dum Presidente ilegítimo, daí a sua nulidade por natureza.
Os apoiantes de Morsi estão a preparar o enterro dos seus 51 desaparecidos num contexto de divisão deste país da África do Norte.
O chefe do Estado-Maior do Exército, general Abdel Fattah al-Sissi, anunciou quarta-feira à noite numa mensagem emitida pela rádio e pela televisão à nação a destituição do poder de Morsi e a suspensão da Constituição.
Morsi é acusado de ter posto as suas prioridades religiosas acima do desenvolvimento do país.
-0- PANA MA/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 10julho2013
A imprensa local cita altos responsáveis do grupo dos Irmãos Muçulmanos, do qual o Presidente deposto é membro, afirmando que o decreto divulgado segunda-feira à noite é "nulo".
Segundo o roteiro de paz, uma comissão deverá ser nomeada dentro de 15 dias para rever a controversa Constituição adotada sob a Presidência de Morsi.
O documento revisto será submetido a um referendo quatro meses depois seguido da realização de eleições legislativas no início de 2014, devendo as eleições presidenciais serem fixadas mais tarde pelo Parlamento.
Mas os Irmãos Muçulmanos, que manifestaram a sua grande cólera depois da destituição quarta-feira de Morsi e do massacre de 51 dos seus apoiantes pelo Exército segunda-feira de madrugada, indicam que o decreto emana dum Presidente ilegítimo, daí a sua nulidade por natureza.
Os apoiantes de Morsi estão a preparar o enterro dos seus 51 desaparecidos num contexto de divisão deste país da África do Norte.
O chefe do Estado-Maior do Exército, general Abdel Fattah al-Sissi, anunciou quarta-feira à noite numa mensagem emitida pela rádio e pela televisão à nação a destituição do poder de Morsi e a suspensão da Constituição.
Morsi é acusado de ter posto as suas prioridades religiosas acima do desenvolvimento do país.
-0- PANA MA/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 10julho2013