PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Irão coopera com Nigéria sobre caso de armas descobertas em Lagos
Lagos- Nigéria (PANA) -- As autoridades iranianas aceitaram finalmente cooperar com a Nigéria no inquérito sobre a importação de armas de guerra a apartir do Irão descobertas num porto nigeriano em Lagos, em Outubro passado.
Iniciamente, o Irão recusou-se a cooperar com os investigadores nigerianos neste caso.
As armas em causa foram descobertas no Porto de Apapa, na capital económica, Lagos nigeriana, por agentes dos Serviços de Segurança do Estado (SSS) durante uma inspeção, a 26 de Outubro último.
Elas foram encontradas em 13 contentores que deviam conter "lã de vidro e paletas de pedra".
Na sequência de informações indicando que estas armas provinham do Irão, o Governo nigeriano pediu explicações à Embaixada deste país que se recusou a cooperar até quinta-feira, quando o embaixador do Irão na Nigéria, Hussein Abdullahi, se encontrou com o ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiros, Odein Ajumogobia, na presença do seu homólogo iraniano em visita a este país.
"O Governo leva este caso muito a sério pois nós dispomos de informações segundo as quais os dois Iranianos que facilitaram a importação dos contentores estão escondidos na Embaixada do Irão em Abuja", declarou uma fonte próxima do Ministério dos Negócios Estrangeiros citada esta sexta-feira pelo diário privado "Punch".
Ajumogobia confirmou que os dois países discutiram sobre este caso numa entrevista concedida quinta-feira a uma estação de televisão local.
Ele qualificou o encontro com o seu homólogo iraniano de "frutuoso" e que que o chefe da diplomacia iraniana em visita ao país lhe garantiu a cooperação do seu Governo nas investigações.
Os SSS apresentaram novos elementos quarta-feira depois de anunciar que a Nigéria era o destino final destas armas e não a Faixa de Gaza, como anunciado antes.
A porta-voz dos SSS, Marilyn Ogar, declarou à imprensa em Abuja que o conhecimento indicava que o destino da carga era a Nigéria e que o destinatário e o comissário das Alfândegas foram detidos pelos agentes dos SSS.
Ela não revelou, no entanto, a sua identidade.
As inquietudes suscitadas por esta importação de armas foram reforçadas por especulações, na imprensa local, de que líderes políticos sem escrúpulos teriam importado tais armas para semear o caos e a anarquia no país se os resultados das eleições gerais do próximo ano não lhes convierem
Iniciamente, o Irão recusou-se a cooperar com os investigadores nigerianos neste caso.
As armas em causa foram descobertas no Porto de Apapa, na capital económica, Lagos nigeriana, por agentes dos Serviços de Segurança do Estado (SSS) durante uma inspeção, a 26 de Outubro último.
Elas foram encontradas em 13 contentores que deviam conter "lã de vidro e paletas de pedra".
Na sequência de informações indicando que estas armas provinham do Irão, o Governo nigeriano pediu explicações à Embaixada deste país que se recusou a cooperar até quinta-feira, quando o embaixador do Irão na Nigéria, Hussein Abdullahi, se encontrou com o ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiros, Odein Ajumogobia, na presença do seu homólogo iraniano em visita a este país.
"O Governo leva este caso muito a sério pois nós dispomos de informações segundo as quais os dois Iranianos que facilitaram a importação dos contentores estão escondidos na Embaixada do Irão em Abuja", declarou uma fonte próxima do Ministério dos Negócios Estrangeiros citada esta sexta-feira pelo diário privado "Punch".
Ajumogobia confirmou que os dois países discutiram sobre este caso numa entrevista concedida quinta-feira a uma estação de televisão local.
Ele qualificou o encontro com o seu homólogo iraniano de "frutuoso" e que que o chefe da diplomacia iraniana em visita ao país lhe garantiu a cooperação do seu Governo nas investigações.
Os SSS apresentaram novos elementos quarta-feira depois de anunciar que a Nigéria era o destino final destas armas e não a Faixa de Gaza, como anunciado antes.
A porta-voz dos SSS, Marilyn Ogar, declarou à imprensa em Abuja que o conhecimento indicava que o destino da carga era a Nigéria e que o destinatário e o comissário das Alfândegas foram detidos pelos agentes dos SSS.
Ela não revelou, no entanto, a sua identidade.
As inquietudes suscitadas por esta importação de armas foram reforçadas por especulações, na imprensa local, de que líderes políticos sem escrúpulos teriam importado tais armas para semear o caos e a anarquia no país se os resultados das eleições gerais do próximo ano não lhes convierem