PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Investimentos da União Europeia em África atingem 40 biliões de euros
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, defendeu quinta-feira a necessidade urgente de estabilizar a Líbia para melhorar a eficácia da luta contra a migração clandestina.
Para o efeito, disse, a UE deverá mobilizar recursos semelhantes aos utilizados para a rota dos Balcãs, partindo da Turquia até à Grécia, para fechar as rotas do Mediterrâneo central que transportam os migrantes africanos da Líbia para a Europa.
Para o presidente do Parlamento Europeu, que discursava perante chefes de Estado e de Governo europeus reunidos em Bruxelas, capital belga, os recursos em causa devem ser gastos essencialmente na Líbia, na Tunísia, na Argélia, em Marrocos, no Níger, no Tchad e no Mali.
Segundo ele, esses recursos deveriam servir, nomeadamente, para a formação dos guardas costeiros e das forças de segurança ou o estabelecimento de centros de acolhimento sob os auspícios das Nações Unidas com proteção humanitária e gestão dos pedidos de asilo.
Tajani considera que o problema dos fluxos migratórios, ligados à demografia, ao clima, ao terrorismo, à guerra e à pobreza devem ser resolvidos na raiz.
Para o efeito, ele entende que o plano de investimento para África de 3,4 biliões de euros é um passo na boa direção, mas que ainda há muito a fazer para dotar o continente de uma base industrial, uma agricultura eficaz, fontes de energia renováveis e infraestruturas adequadas.
Por conseguinte, propôs um fundo de investimento de 40 biliões de euros, na esperança de que, pelo efeito de alavanca e em sinergia com o Banco Europeu de Investimento (BEI) permitirá mobilizar cerca de 500 biliões de euros, duplicando os investimentos estrangeiros para o continente africano.
-0- PANA AK/DIM/IZ 15dez2017
Para o efeito, disse, a UE deverá mobilizar recursos semelhantes aos utilizados para a rota dos Balcãs, partindo da Turquia até à Grécia, para fechar as rotas do Mediterrâneo central que transportam os migrantes africanos da Líbia para a Europa.
Para o presidente do Parlamento Europeu, que discursava perante chefes de Estado e de Governo europeus reunidos em Bruxelas, capital belga, os recursos em causa devem ser gastos essencialmente na Líbia, na Tunísia, na Argélia, em Marrocos, no Níger, no Tchad e no Mali.
Segundo ele, esses recursos deveriam servir, nomeadamente, para a formação dos guardas costeiros e das forças de segurança ou o estabelecimento de centros de acolhimento sob os auspícios das Nações Unidas com proteção humanitária e gestão dos pedidos de asilo.
Tajani considera que o problema dos fluxos migratórios, ligados à demografia, ao clima, ao terrorismo, à guerra e à pobreza devem ser resolvidos na raiz.
Para o efeito, ele entende que o plano de investimento para África de 3,4 biliões de euros é um passo na boa direção, mas que ainda há muito a fazer para dotar o continente de uma base industrial, uma agricultura eficaz, fontes de energia renováveis e infraestruturas adequadas.
Por conseguinte, propôs um fundo de investimento de 40 biliões de euros, na esperança de que, pelo efeito de alavanca e em sinergia com o Banco Europeu de Investimento (BEI) permitirá mobilizar cerca de 500 biliões de euros, duplicando os investimentos estrangeiros para o continente africano.
-0- PANA AK/DIM/IZ 15dez2017