PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Integração africana incumbe aos governantes e intelectuais, diz Ping
Dakar- Senegal (PANA) -- O presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, apelou segunda-feira, em Dakar, aos dirigentes e intelectuais africanos para se engajar com determinação na integração africana e na conscientização das populações visando atingir este objectivo.
"É da responsabilidade dos governantes e da classe intelectual do nosso continente despertar as consciências dos nossos povos, de todas as camadas das nossas sociedades, para uma mobilização geral a favor da integração africana", declarou Ping na abertura dum simpósio sobre os Estados Unidos de África.
Esta reunião de quatro dias que será seguida quinta-feira por um fórum sobre a governação mundial é organizada pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar e pelo Governo do Senegal.
"A Comissão (da UA) vai prosseguir os esforços na conscientização dos Estados-membros sobre a necessidade de acelerar o processo de integração africana, única via da salavação e da afirmação duma África forte, unida e próspera", explicou Ping.
Segundo ele, a América do Norte, a Europa e a Ásia desenvolveram-se graças à vontade dos seus dirigentes políticos, "mas a sua ascensão efectuou-se graças à implicação dos seus povos com os seus talentos e as suas competências".
Além disso, Jean Ping deplorou que o debate sobre os Estados Unidos de África não registe grandes progressos desde 1963.
"Quando se se refere ao debate sobre o futuro do nosso continente desde a transformação da Organização de Unidade Africana (OUA) em União Africana (UA), nota-se que não houve muita evolução e, cada vez que a questão da marcha para a união política é levantada, o debate parece encalhar sempre nas mesmas divergências e nas mesmas interrogações", frisou.
O simpósio sobre os Estados Unidos de África abriu sob a presidência do chefe de Estado senegalês, Abdoulaye Wade, na presença do secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), Abdoulie Diané, e de vários intelectuais do continente e da Diáspora.
"É da responsabilidade dos governantes e da classe intelectual do nosso continente despertar as consciências dos nossos povos, de todas as camadas das nossas sociedades, para uma mobilização geral a favor da integração africana", declarou Ping na abertura dum simpósio sobre os Estados Unidos de África.
Esta reunião de quatro dias que será seguida quinta-feira por um fórum sobre a governação mundial é organizada pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar e pelo Governo do Senegal.
"A Comissão (da UA) vai prosseguir os esforços na conscientização dos Estados-membros sobre a necessidade de acelerar o processo de integração africana, única via da salavação e da afirmação duma África forte, unida e próspera", explicou Ping.
Segundo ele, a América do Norte, a Europa e a Ásia desenvolveram-se graças à vontade dos seus dirigentes políticos, "mas a sua ascensão efectuou-se graças à implicação dos seus povos com os seus talentos e as suas competências".
Além disso, Jean Ping deplorou que o debate sobre os Estados Unidos de África não registe grandes progressos desde 1963.
"Quando se se refere ao debate sobre o futuro do nosso continente desde a transformação da Organização de Unidade Africana (OUA) em União Africana (UA), nota-se que não houve muita evolução e, cada vez que a questão da marcha para a união política é levantada, o debate parece encalhar sempre nas mesmas divergências e nas mesmas interrogações", frisou.
O simpósio sobre os Estados Unidos de África abriu sob a presidência do chefe de Estado senegalês, Abdoulaye Wade, na presença do secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), Abdoulie Diané, e de vários intelectuais do continente e da Diáspora.