PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Instituto Camaronês de pesquisas e um Iraniano ganham prémios do FNUAP
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Instituto de Formação e Pesquisa Demográfica (IFORD), com sede nos Camarões, e o demógrafo iraniano Mohamad Abbasi-Shvazi, presidente da Divisão de Pesquisa Populacional da Universidade de Teerão, ganharam os prémios do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), indica esta agência onusina num comunicado divulgado quinta-feira em Nova Iorque, Estados Unidos.
A nota do FNUAP refere que o IFORD e Abbasi-Shvazi foram premiados pelos trabalhos realizados no domínio da formação sobre saúde reprodutiva e questões de género.
"O IFORD, criado em 1972, desempenhou um papel fundamental na formação, na investigação e na assistência técnica em matéria de população e está presente em 26 países de África e do Oceano Índico", sublinha o comunicado do FNUAP.
O documento acrescenta que o Instituto se concentra na assistência técnica e na formação de equipas africanas bem como em pesquisas adequadas para compreender os problemas da população em África.
"O Instituto tem um programa contínuo de pesquisas em saúde reprodutiva, género e questões demográficas, migrações e relações entre a população, o ambiente e o desenvolvimento", lê-se no comunicado.
Por outro lado, prossegue, o instituto ajuda os países africanos a realizar censos da população, implementar atividades de investigação a nível local, assegurar a formação, criar e gerir bancos de dados e formular e avaliar políticas em matéria de população, tendo já formado mais de 500 demógrafos em África.
Por seu turno, Abbasi-Shavazi é apresentado como detentor de uma longa experiência no ensino, na pesquisa e na consultoria em demografia e nos centros de decisão em matéria de população e desenvolvimento, saúde reprodutiva e fertilidade, migração e refugiados.
A nota realça que o investigador iraniano contribuiu para a compreensão da dinâmica do declínio da fecundidade no Irão, o que mostra que a melhoria da educação entre as mulheres e o seu acesso aos cuidados de saúde reprodutiva resultaram em famílias mais restritas.
"Ele promoveu a ideia de que as diferenças sociais, económicas e culturais entre os países explicam mais do que a religião as variações na fecundidade e permitiram aos demógrafos estrangeiros e aos do Irão estudar o rápido declínio da fecundidade no país", acrescenta o comunicado.
Fundados em 1981 pela Assembleia Geral da ONU, os prémios do FNUAP são anualmente concedidos a pessoas ou instituições pelas suas importantes contribuições para a resolução dos problemas da população.
O comité de atribuição dos prémios, presidido pelo embaixador do Egito nas Nações Unidas, Maged Abdelaziz, é composto de 10 países-membros para um mandato de três anos.
Trata-se do Bangladesh, da República Checa, do Egito, do Gana, da Guatemala, da Jamaica, da Malásia, da Nicarágua, da Noruega e da Tanzânia.
Os prémios serão atribuídos aos vencedores em 16 de junho próximo, durante uma cerimónia na sede das Nações Unidas em Nova Iorque.
-0- PANA AA/BOS/ASA/AAS/CCF/IZ 11março2011
A nota do FNUAP refere que o IFORD e Abbasi-Shvazi foram premiados pelos trabalhos realizados no domínio da formação sobre saúde reprodutiva e questões de género.
"O IFORD, criado em 1972, desempenhou um papel fundamental na formação, na investigação e na assistência técnica em matéria de população e está presente em 26 países de África e do Oceano Índico", sublinha o comunicado do FNUAP.
O documento acrescenta que o Instituto se concentra na assistência técnica e na formação de equipas africanas bem como em pesquisas adequadas para compreender os problemas da população em África.
"O Instituto tem um programa contínuo de pesquisas em saúde reprodutiva, género e questões demográficas, migrações e relações entre a população, o ambiente e o desenvolvimento", lê-se no comunicado.
Por outro lado, prossegue, o instituto ajuda os países africanos a realizar censos da população, implementar atividades de investigação a nível local, assegurar a formação, criar e gerir bancos de dados e formular e avaliar políticas em matéria de população, tendo já formado mais de 500 demógrafos em África.
Por seu turno, Abbasi-Shavazi é apresentado como detentor de uma longa experiência no ensino, na pesquisa e na consultoria em demografia e nos centros de decisão em matéria de população e desenvolvimento, saúde reprodutiva e fertilidade, migração e refugiados.
A nota realça que o investigador iraniano contribuiu para a compreensão da dinâmica do declínio da fecundidade no Irão, o que mostra que a melhoria da educação entre as mulheres e o seu acesso aos cuidados de saúde reprodutiva resultaram em famílias mais restritas.
"Ele promoveu a ideia de que as diferenças sociais, económicas e culturais entre os países explicam mais do que a religião as variações na fecundidade e permitiram aos demógrafos estrangeiros e aos do Irão estudar o rápido declínio da fecundidade no país", acrescenta o comunicado.
Fundados em 1981 pela Assembleia Geral da ONU, os prémios do FNUAP são anualmente concedidos a pessoas ou instituições pelas suas importantes contribuições para a resolução dos problemas da população.
O comité de atribuição dos prémios, presidido pelo embaixador do Egito nas Nações Unidas, Maged Abdelaziz, é composto de 10 países-membros para um mandato de três anos.
Trata-se do Bangladesh, da República Checa, do Egito, do Gana, da Guatemala, da Jamaica, da Malásia, da Nicarágua, da Noruega e da Tanzânia.
Os prémios serão atribuídos aos vencedores em 16 de junho próximo, durante uma cerimónia na sede das Nações Unidas em Nova Iorque.
-0- PANA AA/BOS/ASA/AAS/CCF/IZ 11março2011