PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Instalação de Ouattara no poder será difícil na Côte d'Ivoire, diz observador
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) – O Presidente ivoiriense reconhecido pela comunidade internacional, Alassane Dramane Ouattara, estará confrontado com enormes dificuldades para se instalar e dirigir a Côte d'Ivoire, segundo observadores.
"Ele foi reconhecido, com certeza, mas será difícil para ele dirigir este país », disse Abou Koffi, um observador da vida política ivoiriense.
Com efeito, reconhecido quinta-feira última pela União Africana (UA) como Presidente eleito da República da Côte d'Ivoire, a questão que volta a colocar-se é « como Alassane vai instalar-se no Palácio Presidencial, em Plateau, ocupado, por enquanto, pelo seu rival, Laurent Gbagbo ».
Um desafio que ele deverá enfrentar com espírito lutador, vista a resistência convocada com a última energia pelo campo de Gbagbo que rejeitou em bloco as conclusões do painel da UA sobre a crise ivoiriense.
"Nós resistiremos até à útlima força", declarou domingo o presidente do partido no poder, a Frente Popular Ivoiriense (FPI), Pascal Affi Nguessan, durante uma conferência de imprensa.
Para o campo de Gbagbo, Alassane Dramane Ouattara "nunca será Presidente" da Côte d'Ivoire.
"Mesmo se Gbagbo decidir demitir-se, de forma extraordinária, o poder não irá automaticamente para o seu adversário das eleições presidenciais, Alassane Dramane Ouattara", acrescentou Nguessan, baseando-se na Constituição que estipula que em caso de demissão do Presidente da República, o presidente da Assembleia Nacional lhe sucederá.
Tudo isso torna complexa a situação atual de Alassane, segundo Nguessan.
Até certa medida, o próprio Conselho de Paz e Segurança da União Africana "complexifica" cada vez mais a situação de Ouattara, razão pela qual entendeu criar um posto de alto representante para vir à Côte d'Ivoire iniciar com os protagonistas negociações com vista a encontrar as modalidades de aplicação do esquema que propôs", afirmou o presidente da FPI.
O statu quo reina na Côte d'Ivoire onde tiros de armas pesadas foram ouvidos esta segunda-feira de manhã em Yopougon, comuna favorável a Gbagbo, precisamente em torno da residência do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Philippe Mangou, obrigando as populações desta localidade a ficar nas suas casas.
-0- PANA GB/AAS/IBA/FK/IZ 14março2011
"Ele foi reconhecido, com certeza, mas será difícil para ele dirigir este país », disse Abou Koffi, um observador da vida política ivoiriense.
Com efeito, reconhecido quinta-feira última pela União Africana (UA) como Presidente eleito da República da Côte d'Ivoire, a questão que volta a colocar-se é « como Alassane vai instalar-se no Palácio Presidencial, em Plateau, ocupado, por enquanto, pelo seu rival, Laurent Gbagbo ».
Um desafio que ele deverá enfrentar com espírito lutador, vista a resistência convocada com a última energia pelo campo de Gbagbo que rejeitou em bloco as conclusões do painel da UA sobre a crise ivoiriense.
"Nós resistiremos até à útlima força", declarou domingo o presidente do partido no poder, a Frente Popular Ivoiriense (FPI), Pascal Affi Nguessan, durante uma conferência de imprensa.
Para o campo de Gbagbo, Alassane Dramane Ouattara "nunca será Presidente" da Côte d'Ivoire.
"Mesmo se Gbagbo decidir demitir-se, de forma extraordinária, o poder não irá automaticamente para o seu adversário das eleições presidenciais, Alassane Dramane Ouattara", acrescentou Nguessan, baseando-se na Constituição que estipula que em caso de demissão do Presidente da República, o presidente da Assembleia Nacional lhe sucederá.
Tudo isso torna complexa a situação atual de Alassane, segundo Nguessan.
Até certa medida, o próprio Conselho de Paz e Segurança da União Africana "complexifica" cada vez mais a situação de Ouattara, razão pela qual entendeu criar um posto de alto representante para vir à Côte d'Ivoire iniciar com os protagonistas negociações com vista a encontrar as modalidades de aplicação do esquema que propôs", afirmou o presidente da FPI.
O statu quo reina na Côte d'Ivoire onde tiros de armas pesadas foram ouvidos esta segunda-feira de manhã em Yopougon, comuna favorável a Gbagbo, precisamente em torno da residência do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Philippe Mangou, obrigando as populações desta localidade a ficar nas suas casas.
-0- PANA GB/AAS/IBA/FK/IZ 14março2011