PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Insegurança obriga refugiados burundeses a fugirem da RD Congo para Rwanda
Kigali, Rwanda (PANA) - Cerca de dois mil e 500 Burundeses em Kivu-Sul, no leste da República Democrática do Congo (RDC), atravessaram quarta-feira última a fronteira do Rwanda devido à segurança e penúria alimentar, soube a PANA em Kigali de fonte segura no local.
Esta informação foi confirmada pelo Gabinete do representante no país do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no Rwanda.
O prefeito de Rusizi, um distrito situado no sudoeste do Rwanda, Frederic Harerimana, explicou que milhares de Burundeses atravessaram a fronteira com Rwanda proveniente do leste da RDC desde quarta-feira de manhã e que o seu número não pára de aumentar.
O responsável indicou que, só na quarta-feira, mais de 25 mil recém-chegados foram registados nas áreas de trânsito ao longo da fronteira com a RD Congo.
Por outro lado, a Amnistia Internacional (AI) advertiu, no seu último relatório, que milhares de refugiados burundeses estão sob crescente pressão para regressarem ao seu país onde, alertou, correm o risco de ser mortos, espancados e torturados.
Porém, segundo o mesmo relatório, publicado em setembro de 2017 pela AI, o Governo burundês exorta seus refugiados a regressarem.
"Mesmo que o Governo burundês diga que tudo está bem e chame de volta os seus refugiados, muitos outros continuam a fugir do seu país devido à repressão e à insegurança", declarou Rachel Nicholson, pesquisadora para o Burundi da AI.
"Autoridades burundesas desejam desviar a atenção da comunidade internacional das violações dos direitos humanos e dos abusos cometidos neste país", acrescentou.
De acordo com o ACNUR, o Rwanda conta mais de 81 mil refugiados burundeses, dos quais mais de 70 mil vivem no campo de acolhimento de Mahama, no leste congolês, enquanto os restantes se instalaram em Kigali (capital do Rwanda) e noutros centros urbanos.
A crise política prevalecente no Burundi agravou a situação humanitária no país, afugentando cada vez mais Burundeses para países vizinhos em busca da segurança.
-0- PANA TWA/VAO/FJG/DIM/DD 09março2018
Esta informação foi confirmada pelo Gabinete do representante no país do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no Rwanda.
O prefeito de Rusizi, um distrito situado no sudoeste do Rwanda, Frederic Harerimana, explicou que milhares de Burundeses atravessaram a fronteira com Rwanda proveniente do leste da RDC desde quarta-feira de manhã e que o seu número não pára de aumentar.
O responsável indicou que, só na quarta-feira, mais de 25 mil recém-chegados foram registados nas áreas de trânsito ao longo da fronteira com a RD Congo.
Por outro lado, a Amnistia Internacional (AI) advertiu, no seu último relatório, que milhares de refugiados burundeses estão sob crescente pressão para regressarem ao seu país onde, alertou, correm o risco de ser mortos, espancados e torturados.
Porém, segundo o mesmo relatório, publicado em setembro de 2017 pela AI, o Governo burundês exorta seus refugiados a regressarem.
"Mesmo que o Governo burundês diga que tudo está bem e chame de volta os seus refugiados, muitos outros continuam a fugir do seu país devido à repressão e à insegurança", declarou Rachel Nicholson, pesquisadora para o Burundi da AI.
"Autoridades burundesas desejam desviar a atenção da comunidade internacional das violações dos direitos humanos e dos abusos cometidos neste país", acrescentou.
De acordo com o ACNUR, o Rwanda conta mais de 81 mil refugiados burundeses, dos quais mais de 70 mil vivem no campo de acolhimento de Mahama, no leste congolês, enquanto os restantes se instalaram em Kigali (capital do Rwanda) e noutros centros urbanos.
A crise política prevalecente no Burundi agravou a situação humanitária no país, afugentando cada vez mais Burundeses para países vizinhos em busca da segurança.
-0- PANA TWA/VAO/FJG/DIM/DD 09março2018