PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Insegurança no leste e calendário eleitoral dominam atualidade na RDC
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- A controvérsia em torno das violências no leste da República Democrática do Congo (RDC) e da publicação pela Comissão Eleitoral Independente (CEI) do calendário eleitoral, estiveram nesta semana finda nas primeiras páginas de principais jornais congoleses.
"Crimes de guerra na RDC: Kagame face às suas responsabilidades", intitula o diário Le Potentiel, referindo-se a um iminente relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O jornal disse que, uma vez lido este documento, "o regime de Kigali poderá responder, diante da justiça internacional, pelos atos cometidos pelas suas tropas na RDC entre 1996 e 2003".
O Le Potentiel vaticinou o fim da "impunidade de que goza até agora Paul Kagame, extensivamente também a todos os senhores de guerra, autores ou co-autores de vários crimes descritos no relatório".
Numa outra edição, ele considerou que, "com o regresso maciço dos refugiados a Kivu (Leste), a paisagem de um conflito está bem nítida".
O jornal atribuiu a causa deste conflito aos "diferendos fundiários que surgiram nesta parte do território nacional", na sequência deste regresso maciço.
O diário predisse a destabilização progressiva da província de Kivu- Norte (Leste) "que vai fragilizar cada vez mais esta parte do território, isolando e tornando-a ingovernável".
No tocante à publicação do calendário eleitoral, o Le Potentiel escreveu que "a decisão da CEI de organizar as eleições presidenciais, para além dos prazos constitucionais de 90 dias, é um golpe de Estado constitucional".
Analisando as circunstâncias da publicação deste calendário e o apoio que a Missão Onusina de Estabilização do Congo (MONUSCO) dá à CEI, o diário considera este calendário como uma armadilha contra a MONUSCO que mobilizará meios substanciais para o bom êxito destas eleições.
Por sua vez, o jornal L'Avenir, cujas teses são favoráveis ao poder congolês, escreveu que "a MONUSCO apoia o calendário eleitoral", ao exemplo dos Estados Unidos.
Na sua ótica, as reações e oposições resultantes da publicação deste calendário, à semelhança do medo manifestado no mesmo contexto pelo Movimento de Libertação do Congo (MLC) do ex-Vice-Presidente congolês Jean-Pierre Bemba, traduzem "o medo de Malumalu", presidente da CEI.
"Crimes de guerra na RDC: Kagame face às suas responsabilidades", intitula o diário Le Potentiel, referindo-se a um iminente relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O jornal disse que, uma vez lido este documento, "o regime de Kigali poderá responder, diante da justiça internacional, pelos atos cometidos pelas suas tropas na RDC entre 1996 e 2003".
O Le Potentiel vaticinou o fim da "impunidade de que goza até agora Paul Kagame, extensivamente também a todos os senhores de guerra, autores ou co-autores de vários crimes descritos no relatório".
Numa outra edição, ele considerou que, "com o regresso maciço dos refugiados a Kivu (Leste), a paisagem de um conflito está bem nítida".
O jornal atribuiu a causa deste conflito aos "diferendos fundiários que surgiram nesta parte do território nacional", na sequência deste regresso maciço.
O diário predisse a destabilização progressiva da província de Kivu- Norte (Leste) "que vai fragilizar cada vez mais esta parte do território, isolando e tornando-a ingovernável".
No tocante à publicação do calendário eleitoral, o Le Potentiel escreveu que "a decisão da CEI de organizar as eleições presidenciais, para além dos prazos constitucionais de 90 dias, é um golpe de Estado constitucional".
Analisando as circunstâncias da publicação deste calendário e o apoio que a Missão Onusina de Estabilização do Congo (MONUSCO) dá à CEI, o diário considera este calendário como uma armadilha contra a MONUSCO que mobilizará meios substanciais para o bom êxito destas eleições.
Por sua vez, o jornal L'Avenir, cujas teses são favoráveis ao poder congolês, escreveu que "a MONUSCO apoia o calendário eleitoral", ao exemplo dos Estados Unidos.
Na sua ótica, as reações e oposições resultantes da publicação deste calendário, à semelhança do medo manifestado no mesmo contexto pelo Movimento de Libertação do Congo (MLC) do ex-Vice-Presidente congolês Jean-Pierre Bemba, traduzem "o medo de Malumalu", presidente da CEI.