PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Insegurança impede regresso de refugiados ivoirienses, segundo CICV
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) – O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) indicou terça-feira que ainda persistem "tensões e riscos consideráveis" para o regresso às suas casas de dezenas de milhares de deslocados no oeste da Côte d'Ivoire e da maioria dos refugiados na vizinha Libéria.
Segundo o CICV no seu boletim sobre a situação humanitária, a realidade continua crítica no oeste ivoiriense, em particular na região de Zouan Hounien, Toulepleu e Bloléquin, perto da fronteira com a Libéria.
Cidades inteiras foram devastadas pelo conflito e as necessidades das famílias deslocadas e residentes são particularmente agudas.
« Neste eixo, o CICV e a Cruz Vermelha da Côte d'Ivoire ainda figuram entre as únicas organizações humanitárias a poder aceder às vítimas de forma contínua e sem dever recorrer a escoltas militares », explicou a chefe da delegação do CICV em Abidjan, Dominique Liengme.
« As famílias que regressam às suas zonas de origem são muitas vezes confrontadas com uma situação difícil e precisam de ajuda para retomar o curso da vida « , acrescentou Liengme.
Enquanto isso, prosseguiu, a melhoria progressiva da segurança na maioria das comunas da capital económica ivoiriense, nas últimas duas semanas permitiu a milhares de deslocados regressar às suas casas, mas muitas pessoas "estão alojadas em centros e famílias de acolhimento.
« Em particular, as tensões e violências persistentes na comuna de Yopougon impedem o regesso dos habitantes deslocados e causam novos deslocamentos para o interior do país ou para os bairros de Abidjan que devem ser mais seguros . As condições de vida das famílias são muito precárias », precisou.
Por outro lado, disse, além da precariedade das condições de segurança na Côte d'Ivoire, existe também o risco de que as casas de vários refugiados tenham sido pilhadas e que eles se encontrem assim "sem instrumentos e sem sementes".
-0- PANA BAL/TBM/SOC/FK/IZ 04maio2011
Segundo o CICV no seu boletim sobre a situação humanitária, a realidade continua crítica no oeste ivoiriense, em particular na região de Zouan Hounien, Toulepleu e Bloléquin, perto da fronteira com a Libéria.
Cidades inteiras foram devastadas pelo conflito e as necessidades das famílias deslocadas e residentes são particularmente agudas.
« Neste eixo, o CICV e a Cruz Vermelha da Côte d'Ivoire ainda figuram entre as únicas organizações humanitárias a poder aceder às vítimas de forma contínua e sem dever recorrer a escoltas militares », explicou a chefe da delegação do CICV em Abidjan, Dominique Liengme.
« As famílias que regressam às suas zonas de origem são muitas vezes confrontadas com uma situação difícil e precisam de ajuda para retomar o curso da vida « , acrescentou Liengme.
Enquanto isso, prosseguiu, a melhoria progressiva da segurança na maioria das comunas da capital económica ivoiriense, nas últimas duas semanas permitiu a milhares de deslocados regressar às suas casas, mas muitas pessoas "estão alojadas em centros e famílias de acolhimento.
« Em particular, as tensões e violências persistentes na comuna de Yopougon impedem o regesso dos habitantes deslocados e causam novos deslocamentos para o interior do país ou para os bairros de Abidjan que devem ser mais seguros . As condições de vida das famílias são muito precárias », precisou.
Por outro lado, disse, além da precariedade das condições de segurança na Côte d'Ivoire, existe também o risco de que as casas de vários refugiados tenham sido pilhadas e que eles se encontrem assim "sem instrumentos e sem sementes".
-0- PANA BAL/TBM/SOC/FK/IZ 04maio2011