Agência Panafricana de Notícias

Insegurança alimentar ameaça 800 mil pessoas na Mauritânia, segundo OCHA

Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A Mauritânia continua a sofrer os efeitos de uma crise multidimensional, tanto alimentar como nutricional, ligada à chegada de refugiados, com 800 mil pessoas em situação de insegurança alimentar, segundo um relatório do Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (OCHA).

As causas desta situação descrita no início do ano continuam atuais, pois, apesar de uma melhoria relativa da prevalência da insegurança alimentar na zona rural, os focos de vulnerabilidade aparecem no meio urbano e no norte do país, espaços que antes não foram atingidos pela ajuda humanitária de emergência.

Por outro lado, "o afluxo de refugiados malianos aumentou com a intervenção militar no norte desde janeiro de 2013 (operação Serval) para se estabilizar num total de 75 mil (no leste do país), o que causa uma pressão suplementar tanto sobre as comunidades de acolhimento, muito vulneráveis e pobres, como sobre os recursos hídricos e sobre o ambiente", afirma o OCHA num relatório.

-0- PANA SAS/TBM/IBA/CJB/IZ 14jul2013