Agência Panafricana de Notícias

Início do mandato do novo Presidente em destaque na imprensa do Gana

Accra- Gana (PANA) -- A imprensa ganense interessou-se esta semana pelo início do mandato do novo Presidente ganense, John Atta-Mills, que deverá formar o seu governo antes de 31 de Janeiro corrente.
Segundo o Daily Telegraphic, o novo Presidente garantiu que seu governo estará pronto antes de finais de Janeiro corrente, sublinhando a promessa do chefe de Estado de "resolver o problema do desemprego em conformidade com o compromisso feito à Associação das Indústrias do Gana".
"O Vice-Presidente, John Mahama, garantiu aos Ganenses e aos círculos de negócios que o Governo tem a vontade, capacidades e competências para enfrentar os desafios económicos da nação", escreveu o jornal.
"Afirmou que o governo tem a uma boa compreensão dos desafios e adoptará políticas prudentes, uma melhor coordenação das políticas a seguir e uma melhor gestão da economia para justificar a confiança nele depositada pelos Ganenses", acrescenta o Daily Telegraphic.
Do seu lado, o jornal governamental, Ghanaian Times, consagrou um largo espaço à decisão do Presidente cessante, John Kufuor, de cessar perseguições contra a ex-primeira dama, Nana Konadu Agyeman Rawlings, que estava a ser julgada há três anos por presumíveis malversações na venda de Nsawam Cannery a uma companhia criada pela sua Organização Não Governamental (ONG) designada Movimento das Mulheres de 31 Dezembro.
"Antes de deixar o poder a 6 de Janeiro corrente, o Governo do Presidente Kufuor decidiu abandonar as acusações contra a ex-primeira dama.
O gabinete do procurador-geral endereçou por conseguinte uma notificação ao Tribunal Supremo de Accra a fim de abandonar o processo judicial contra Nana Konadu Agyeman Rawlings por presumível implicação na venda de Nsawam Cannery", escreve o diário.
Segundo o Ghanaian Times, Rawlings ameaçou processar o Presidente Kufuor.
"A ex-primeira dama ameaçou processar o ex-chefe de Estado, John Kufuor, e seus aliados a fim de lavar a sua honra e reclamar por indemnizações devidas a este assunto", precisa o jornal.