PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Início da penúria de antirretrovirais na Côte d'Ivoire
Dakar, Senegal (PANA) – Os antirretrovirais começam a escassear na Côte d'Ivoire, indicaram responsáveis da Rede Ivoiriense das Pessoas Portadoras do VIH/Sida numa declaração divulgada quinta-feira à noite pela agência Destination Santé.
Segundo a Rede, a complexidade da situação política na Côte d'Ivoire faz com que o país deva fazer face a problemas de abastecimento de medicamentos e os antirretrovirais, necessários aos pacientes tratados por infeção do HIV, cria um problema crucial.
Existe um problema logístico, mas Organizações Não Governamentais (ONG) estão preocupadas com as consequências da instabilidade política sobre o apoio dos doadores de fundos, de acordo com a fonte.
« O abastecimento de antirretrovirais foi gravemente perturbado pelos bloqueios e confrontos entre apoiantes do Presidente eleito na Côte d'Ivoire, Alassane Ouattara, e os de Laurent Gbagbo (Presidente cessante)», explica a rede que constata que, em várias províncias do país, os seropositivos já não têm acesso ao seu tratamento.
De acordo com a redem, a interrupção dos tratamentos pode provocar uma resistência aos medicamentos e o sistema sanitário do país não está totalmente equipado para fazer face a esta situação.
Ela disse recear um verdadeiro desatro se a situação não melhorar rapidamente.
Do lado dos doadores, a situação poderá pôr em perigo o prosseguimento dos financiamentos.
O Fundo Mundial de Luta contra a Sida, Tuberculose e Paludismo continua a garantir o abastecimento e a distribuição dos tratamentos vitais, mas tomou, doravante, medidas para salvaguardar os seus stocks e os seus fundos na Côte d'Ivoire, indica a Rede, acrescentando que o Banco Mundial (BM) encerrou os seus escritórios de Abidjan.
Desde 2008, os tratamentos contra o HIV/Sida estão inteiramente garantidos pelo Governo ivoiriense, graças aos financiamentos de doadores internacionais.
Segundo a diretora executiva duma ONG designada Lumière Action, Nathalie Sadia Gahaley, as consequências serão graves para os pacientes, se o apoio dos doadores for comprometido.
Em 2010, o número de doentes tratados estimava-se em 104 mil pessoas, indica-se.
-0- PANA SIL/JSG/IBA/FK/DD 18março2011
Segundo a Rede, a complexidade da situação política na Côte d'Ivoire faz com que o país deva fazer face a problemas de abastecimento de medicamentos e os antirretrovirais, necessários aos pacientes tratados por infeção do HIV, cria um problema crucial.
Existe um problema logístico, mas Organizações Não Governamentais (ONG) estão preocupadas com as consequências da instabilidade política sobre o apoio dos doadores de fundos, de acordo com a fonte.
« O abastecimento de antirretrovirais foi gravemente perturbado pelos bloqueios e confrontos entre apoiantes do Presidente eleito na Côte d'Ivoire, Alassane Ouattara, e os de Laurent Gbagbo (Presidente cessante)», explica a rede que constata que, em várias províncias do país, os seropositivos já não têm acesso ao seu tratamento.
De acordo com a redem, a interrupção dos tratamentos pode provocar uma resistência aos medicamentos e o sistema sanitário do país não está totalmente equipado para fazer face a esta situação.
Ela disse recear um verdadeiro desatro se a situação não melhorar rapidamente.
Do lado dos doadores, a situação poderá pôr em perigo o prosseguimento dos financiamentos.
O Fundo Mundial de Luta contra a Sida, Tuberculose e Paludismo continua a garantir o abastecimento e a distribuição dos tratamentos vitais, mas tomou, doravante, medidas para salvaguardar os seus stocks e os seus fundos na Côte d'Ivoire, indica a Rede, acrescentando que o Banco Mundial (BM) encerrou os seus escritórios de Abidjan.
Desde 2008, os tratamentos contra o HIV/Sida estão inteiramente garantidos pelo Governo ivoiriense, graças aos financiamentos de doadores internacionais.
Segundo a diretora executiva duma ONG designada Lumière Action, Nathalie Sadia Gahaley, as consequências serão graves para os pacientes, se o apoio dos doadores for comprometido.
Em 2010, o número de doentes tratados estimava-se em 104 mil pessoas, indica-se.
-0- PANA SIL/JSG/IBA/FK/DD 18março2011