PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Início da campanha eleitoral para presidenciais no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) – A campanha para as eleições presidenciais de 26 de fevereiro no Senegal foi lançada domingo com a participação de 14 candidatos, incluindo o Presidente cessante, Abdoulaye Wade, constatou a PANA.
Até 24 de fevereiro, os candidatos vão percorrer o país para tentar informar os seus compatriotas sobre o seu programa de Governo.
O Presidente cessante, Abdoulaye Wade, que disputa um terceiro mandato e cuja candidatura é contestada pela oposição e pela sociedade civil, arrancou a sua campanha em Mbacké (centro), enquanto os seus adversários reunidos no seio do Movimento de 23 de Junho agruparam-se num comício em Dakar.
Para este décimo escrutínio presidencial da história do Senegal, o número de civis inscritos no ficheiro eleitoral é de cinco milhões e 80 mil e 294, contra 23 mil e três militares e paramilitares e 204 mil e 433 Senegaleses no estrangeiro.
Segundo dados do Ministério encarregado das Eleições, o Senegal vai contar 11 mil e 904 assembleias de voto (incluindo 885 em Dakar) divididas em seis mil e 192 centros de voto.
Para estas eleições, 14 candidatos estão em competição, incluindo duas mulheres, designadamente o Presidente cessante Abdoulaye Wade, os antigos primeiros-ministros Macky Sall, Idrissa Seck e Moustapha Niasse, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cheikh Tidiane Gadio, o presidente da Câmara de Saint Louis (norte), Cheikh Bamba Dieye, o advogado e ex-ministro da Justiça Doudou Ndoye, o líder do Partido Socialista (PS) Ousmane Tanor Dieng, a costureira Diouma Dieng Diakhaté, a docente universitária Amsatou Sow Sidibé, Mor Dieng, Djibril Ngom, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Ibrahima Fall e Oumar Khassimou Dia.
As candidaturas do músico Youssou Ndour, do empresário Kéba Keinde e do funcionário internacional Abdourahmane Sarr foram rejeitadas.
Desde a validação da candidatura do Presidente Wade pelo Conselho Constitucional, a 27 de janeiro, o Senegal está a ser abalado por manifestações de contestação que causaram a morte de pelo menos cinco pessoas no país, incluindo um polícia, um estudante e uma idosa.
O Presidente cessante acusou sexta-feira a oposição senegalesa de ser a principal responsável por estes mortos.
Sete dos candidatos da oposição membros do M23 (Moustapha Niasse, Ousmane Tanor Dieng, Idrissa Seck, Cheikh Bamba Dièye, Macky Sall, Cheikh Tidiane Gadio et Ibrahima Fall), declararam, sábado em Dakar, que excluíam boicotar a campanha e o escrutínio presidencial, mantendo-se determinados a impedir a participação de Abdoulaye Wade.
A candidata Amsatou Sow Sidibé rejeitou igualmente qualquer ideia de adiamento do escrutínio.
Eleito em 2000 e reeleito em 2007, Wade candidatou-se para mais um mandato que a oposição e a sociedade civil qualificam de inconstitucional, visto que a Constituição limita a dois o mandato presidencial.
Todavia, o Presidente cessante alega que a nova Constituição revista em 2001 lhe autoriza candidatar-se para um novo mandato, levando a oposição e a sociedade civil a contestar a sua candidatura com marchas violentamente reprimidadas pela Polícia.
-0- PANA SIL/JSG/MAR 6fev2012
Até 24 de fevereiro, os candidatos vão percorrer o país para tentar informar os seus compatriotas sobre o seu programa de Governo.
O Presidente cessante, Abdoulaye Wade, que disputa um terceiro mandato e cuja candidatura é contestada pela oposição e pela sociedade civil, arrancou a sua campanha em Mbacké (centro), enquanto os seus adversários reunidos no seio do Movimento de 23 de Junho agruparam-se num comício em Dakar.
Para este décimo escrutínio presidencial da história do Senegal, o número de civis inscritos no ficheiro eleitoral é de cinco milhões e 80 mil e 294, contra 23 mil e três militares e paramilitares e 204 mil e 433 Senegaleses no estrangeiro.
Segundo dados do Ministério encarregado das Eleições, o Senegal vai contar 11 mil e 904 assembleias de voto (incluindo 885 em Dakar) divididas em seis mil e 192 centros de voto.
Para estas eleições, 14 candidatos estão em competição, incluindo duas mulheres, designadamente o Presidente cessante Abdoulaye Wade, os antigos primeiros-ministros Macky Sall, Idrissa Seck e Moustapha Niasse, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cheikh Tidiane Gadio, o presidente da Câmara de Saint Louis (norte), Cheikh Bamba Dieye, o advogado e ex-ministro da Justiça Doudou Ndoye, o líder do Partido Socialista (PS) Ousmane Tanor Dieng, a costureira Diouma Dieng Diakhaté, a docente universitária Amsatou Sow Sidibé, Mor Dieng, Djibril Ngom, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Ibrahima Fall e Oumar Khassimou Dia.
As candidaturas do músico Youssou Ndour, do empresário Kéba Keinde e do funcionário internacional Abdourahmane Sarr foram rejeitadas.
Desde a validação da candidatura do Presidente Wade pelo Conselho Constitucional, a 27 de janeiro, o Senegal está a ser abalado por manifestações de contestação que causaram a morte de pelo menos cinco pessoas no país, incluindo um polícia, um estudante e uma idosa.
O Presidente cessante acusou sexta-feira a oposição senegalesa de ser a principal responsável por estes mortos.
Sete dos candidatos da oposição membros do M23 (Moustapha Niasse, Ousmane Tanor Dieng, Idrissa Seck, Cheikh Bamba Dièye, Macky Sall, Cheikh Tidiane Gadio et Ibrahima Fall), declararam, sábado em Dakar, que excluíam boicotar a campanha e o escrutínio presidencial, mantendo-se determinados a impedir a participação de Abdoulaye Wade.
A candidata Amsatou Sow Sidibé rejeitou igualmente qualquer ideia de adiamento do escrutínio.
Eleito em 2000 e reeleito em 2007, Wade candidatou-se para mais um mandato que a oposição e a sociedade civil qualificam de inconstitucional, visto que a Constituição limita a dois o mandato presidencial.
Todavia, o Presidente cessante alega que a nova Constituição revista em 2001 lhe autoriza candidatar-se para um novo mandato, levando a oposição e a sociedade civil a contestar a sua candidatura com marchas violentamente reprimidadas pela Polícia.
-0- PANA SIL/JSG/MAR 6fev2012