PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Inflação atinge nível mais baixo em 10 anos em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A inflação em São Tomé e Príncipe está numa trajetória decrescente e situou-se em oito porcento em Abril de 2012, o nível mais baixo dos últimos 10 anos no arquipélago, confirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo as conclusões de uma missão de uma semana do FMI no arquipélago, o Governo santomense deverá, para manter esta tendência e outros desempenhos avaliados positivamente, continuar a "gerir com rigor a execução orçamental".
A equipa do FMI que cumpriu esta missão de avaliação em São Tomé e Príncipe indicou ter constatado um desempenho macroeconómico nacional "positivo".
Na nota emitida no final da missão, o Fundo Monetário Internacional saúda o Governo do primeiro-ministro Patrice Trovoada particularmente pela redução da taxa de inflação até atingir o nível mais baixo dos últimos 10 anos.
Ricardo Veloso, um dos membros da equipa do FMI, disse em declarações à imprensa que o arquipélago vai no entanto registar um crescimento económico fraco em 2013 devido à acumulação de algumas dívidas sociais.
Ele sugeriu igualmente que as autoridades santomenses mantenham a prudência fiscal conquistada ao longo dos últimos anos.
Por sua vez, o ministro santomense das Finanças e Cooperação Internacional, Américo Ramos,
prometeu que o seu Governo irá cumprir "à risca" as medidas de estabilização macroeconómica propostas pela equipa de avaliação do FMI.
Segundo ele, a execução orçamental no primeiro semestre de 2012 foi positiva, mas a projeção para finais de dezembro mostra que será necessário "cumprir o mesmo nível de execução para que o país possa atingir o saldo primário de 3,2 porcento do PIB (Produto Interno Bruto)".
"No que toca à arrecadação de receitas, o pagamento das dívidas cruzadas para com a ENCO (Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo) e a EMAE( Empresa de Água e Eletricidade) bem como ao Estado" constitui uma das principais recomendações a serem cumpridas até dezembro.
Dentre outras exigências do FMI, o ministro das Finanças e Cooperação Internacional anunciou que o país terá que mobilizar ainda recursos externos e, ao mesmo tempo, redobrar de esforços para controlar as despesas.
No último balanço do seu Conselho de Ministros, o Governo do primeiro-ministro Trovoada decidiu diminuir as despesas com os combustíveis nalguns setores do Estado, limitar os gastos de telefonia móvel para todos os governantes e cortar algumas regalias atribuídas até aqui aos ex-dirigentes do país, incluindo a subvenção da água e da luz, entre outras.
A missão de avaliação do Fundo Monetário Internacional acontece numa altura em que o Governo santomense está a elaborar o seu orçamento para 2013.
-0- PANA RMG/IZ 22set2012
Segundo as conclusões de uma missão de uma semana do FMI no arquipélago, o Governo santomense deverá, para manter esta tendência e outros desempenhos avaliados positivamente, continuar a "gerir com rigor a execução orçamental".
A equipa do FMI que cumpriu esta missão de avaliação em São Tomé e Príncipe indicou ter constatado um desempenho macroeconómico nacional "positivo".
Na nota emitida no final da missão, o Fundo Monetário Internacional saúda o Governo do primeiro-ministro Patrice Trovoada particularmente pela redução da taxa de inflação até atingir o nível mais baixo dos últimos 10 anos.
Ricardo Veloso, um dos membros da equipa do FMI, disse em declarações à imprensa que o arquipélago vai no entanto registar um crescimento económico fraco em 2013 devido à acumulação de algumas dívidas sociais.
Ele sugeriu igualmente que as autoridades santomenses mantenham a prudência fiscal conquistada ao longo dos últimos anos.
Por sua vez, o ministro santomense das Finanças e Cooperação Internacional, Américo Ramos,
prometeu que o seu Governo irá cumprir "à risca" as medidas de estabilização macroeconómica propostas pela equipa de avaliação do FMI.
Segundo ele, a execução orçamental no primeiro semestre de 2012 foi positiva, mas a projeção para finais de dezembro mostra que será necessário "cumprir o mesmo nível de execução para que o país possa atingir o saldo primário de 3,2 porcento do PIB (Produto Interno Bruto)".
"No que toca à arrecadação de receitas, o pagamento das dívidas cruzadas para com a ENCO (Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo) e a EMAE( Empresa de Água e Eletricidade) bem como ao Estado" constitui uma das principais recomendações a serem cumpridas até dezembro.
Dentre outras exigências do FMI, o ministro das Finanças e Cooperação Internacional anunciou que o país terá que mobilizar ainda recursos externos e, ao mesmo tempo, redobrar de esforços para controlar as despesas.
No último balanço do seu Conselho de Ministros, o Governo do primeiro-ministro Trovoada decidiu diminuir as despesas com os combustíveis nalguns setores do Estado, limitar os gastos de telefonia móvel para todos os governantes e cortar algumas regalias atribuídas até aqui aos ex-dirigentes do país, incluindo a subvenção da água e da luz, entre outras.
A missão de avaliação do Fundo Monetário Internacional acontece numa altura em que o Governo santomense está a elaborar o seu orçamento para 2013.
-0- PANA RMG/IZ 22set2012