PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Indonésia investe $ 180 milhões em hidrocarbonetos em Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – A Indonésia já investiu na área de hidrocarbonetos em Moçambique, com destaque para o gás natural, cerca de 180 milhões de dólares americanos, anunciou quarta-feira o embaixador indonésio cessante em Maputo, Harbangan Napitupulu.
O diplomata indonésio, que vai cessar as suas funções a 31 do corrente mês, falava momentos após apresentar cumprimentos de despedida ao Presidente da República, Filipe Nyusi.
Ele disse que, sendo fruto das “boas relações diplomáticas bilaterais”, o investimento indonésio no país deve contribuir para o crescimento económico e social de ambos os países
e que ações nesse sentido devem ser cada vez mais incrementadas.
“O investimento da Indonésia em Moçambique está a registar um crescimento palpável. Espero que o mesmo cresça cada vez mais para favorecer ambos países e povos”, afirmou Napitupulu.
Ele destacou o investimento efetuado pelas duas empresas indonésias que operam no país na área de hidrocarbonetos, designadamente a Besmindo Pemba Semesta (BPS), instalada na base logística de Pemba, província nortenha de Cabo Delgado, e a Buzi Hydrocarbons Pte Ltd. (BHPL), sediada na província de Sofala, centro do país.
Segundo o embaixador, a BPS já investiu até ao momento cerca de 175 milhões de dólares americanos, e a BHPL cerca de cinco milhões.
A BHPL projeta realizar perfurações para a exploração do gás natural no Bloco de Búzi, que está localizado ao longo da bacia sedimentar de Moçambique, uma das regiões menos exploradas até ao momento do ponto de vista de conhecimento do seu potencial em hidrocarbonetos.
A única exploração comercial de gás natural na bacia sedimentar de Moçambique está a ser feita pelo grupo sul-africano Sasol, nomeadamente nos jazigos de Pande e Temane, na província meridional de Inhambane, que exporta a maior parte da produção para a África do Sul.
Se a prospeção e posterior exploração forem bem-sucedidas, a BHPL, que detêm 75 porcento dos direitos naquele Bloco, prevê que a produção comercial se inicie em 2018, tendo já sido identificados no mercado internacional alguns potenciais compradores para o gás.
O Governo participa com 25 porcento, através da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).
Napitupulu frisou que a sua estadia no país, durante quatro anos, serviu para alavancar a abertura de relações comerciais, agronegócios, bem como o incremento do investimento.
Com isso, ele considera um “orgulho o seu país participar no desenvolvimento de Moçambique”.
-0- PANA AIM/IZ 28jan2016
O diplomata indonésio, que vai cessar as suas funções a 31 do corrente mês, falava momentos após apresentar cumprimentos de despedida ao Presidente da República, Filipe Nyusi.
Ele disse que, sendo fruto das “boas relações diplomáticas bilaterais”, o investimento indonésio no país deve contribuir para o crescimento económico e social de ambos os países
e que ações nesse sentido devem ser cada vez mais incrementadas.
“O investimento da Indonésia em Moçambique está a registar um crescimento palpável. Espero que o mesmo cresça cada vez mais para favorecer ambos países e povos”, afirmou Napitupulu.
Ele destacou o investimento efetuado pelas duas empresas indonésias que operam no país na área de hidrocarbonetos, designadamente a Besmindo Pemba Semesta (BPS), instalada na base logística de Pemba, província nortenha de Cabo Delgado, e a Buzi Hydrocarbons Pte Ltd. (BHPL), sediada na província de Sofala, centro do país.
Segundo o embaixador, a BPS já investiu até ao momento cerca de 175 milhões de dólares americanos, e a BHPL cerca de cinco milhões.
A BHPL projeta realizar perfurações para a exploração do gás natural no Bloco de Búzi, que está localizado ao longo da bacia sedimentar de Moçambique, uma das regiões menos exploradas até ao momento do ponto de vista de conhecimento do seu potencial em hidrocarbonetos.
A única exploração comercial de gás natural na bacia sedimentar de Moçambique está a ser feita pelo grupo sul-africano Sasol, nomeadamente nos jazigos de Pande e Temane, na província meridional de Inhambane, que exporta a maior parte da produção para a África do Sul.
Se a prospeção e posterior exploração forem bem-sucedidas, a BHPL, que detêm 75 porcento dos direitos naquele Bloco, prevê que a produção comercial se inicie em 2018, tendo já sido identificados no mercado internacional alguns potenciais compradores para o gás.
O Governo participa com 25 porcento, através da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).
Napitupulu frisou que a sua estadia no país, durante quatro anos, serviu para alavancar a abertura de relações comerciais, agronegócios, bem como o incremento do investimento.
Com isso, ele considera um “orgulho o seu país participar no desenvolvimento de Moçambique”.
-0- PANA AIM/IZ 28jan2016