PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Incerteza permanece na rendição da cidade líbia Beni Walid
Tripoli, Líbia (PAMA) – A situação continuou incerta quinta-feira relativamente à entrada dos combatentes do Conselho Nacional de Transição (CNT) em Beni Walid, uma cidade situada a cerca de 180 quilómetros no sudeste de Tripoli e um dos últimos bastiões do deposto líder líbio, Muamar Kadafi.
Os observadores consideram que os combatentes do CNT continuam apostados numa solução pacífica para a entrada na cidade sem combates, o que facilitaria a rendição dos três outros bastiões pró-Kadafi (Sebha, capital do sul), Sirtes (centro do país e cidade natal de Kadafi) e Jafra (o maior oásis do sudeste e sede do comando das forças do antigo regime).
Na quarta-feira à noite, circularam informações de confrontos entre as forças revolucionárias do CNT e batalhões pró-Kadafi na periferia da cidade de Beni Walid.
O brigadeiro Dhaou Al-Salihine, um dirigente das forças do CNT, declarou numa estação de televisão que « o resto das brigadas de Kadafi lançaram um ataque na noite de quinta-feira no interior da cidade contra as forças do CNT», afirmando que « os revolucionários conseguiram repelir o ataque, matando um dos assaltantes ».
Ele acrescentou que os recentes confrontos não significam o fim das negociações mas revelam o apego do CNT ao ultimato dado àquelas cidades e que termina sábado próximo para se juntar à revolução e evitar do derramamento de sangue e preservar o país contra mais ruína e destruição.
Por outro lado, o coronel Muamar Kadafi desmentiu, quinta-feira, relatos sobre a sua fuga para o Níger.
Num registo áudio divulgado pela cadeia de televisão Arrai, gerida pelo opositor iraquiano Machaal Jabouri e sediada em Damas, na Síria, ele qualificou tais informações de « guerra psicológica ».
O Níger confirmou através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Bazoum, que uma coluna de veículos todo-terreno líbios atravessou a fronteira entre os dois países em Agadez, segunda-feira passada, transportando vários militares incluindo o comandante dum Batalhão, Dhaou Mansour.
Contudo, o ministro nigerino sublinhou que a coluna em causa não integrava responsáveis governamentais líbios, nomeadamente o coronel Kadafi.
Por seu turno, o Burkina Faso desmentiu também a presença de Líbios no seu território, afirmando não ter recebido pedidos de asilo político.
-0- PANA HMM/BY/AAS/IBA/MAR/IZ 09set2011
Os observadores consideram que os combatentes do CNT continuam apostados numa solução pacífica para a entrada na cidade sem combates, o que facilitaria a rendição dos três outros bastiões pró-Kadafi (Sebha, capital do sul), Sirtes (centro do país e cidade natal de Kadafi) e Jafra (o maior oásis do sudeste e sede do comando das forças do antigo regime).
Na quarta-feira à noite, circularam informações de confrontos entre as forças revolucionárias do CNT e batalhões pró-Kadafi na periferia da cidade de Beni Walid.
O brigadeiro Dhaou Al-Salihine, um dirigente das forças do CNT, declarou numa estação de televisão que « o resto das brigadas de Kadafi lançaram um ataque na noite de quinta-feira no interior da cidade contra as forças do CNT», afirmando que « os revolucionários conseguiram repelir o ataque, matando um dos assaltantes ».
Ele acrescentou que os recentes confrontos não significam o fim das negociações mas revelam o apego do CNT ao ultimato dado àquelas cidades e que termina sábado próximo para se juntar à revolução e evitar do derramamento de sangue e preservar o país contra mais ruína e destruição.
Por outro lado, o coronel Muamar Kadafi desmentiu, quinta-feira, relatos sobre a sua fuga para o Níger.
Num registo áudio divulgado pela cadeia de televisão Arrai, gerida pelo opositor iraquiano Machaal Jabouri e sediada em Damas, na Síria, ele qualificou tais informações de « guerra psicológica ».
O Níger confirmou através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Bazoum, que uma coluna de veículos todo-terreno líbios atravessou a fronteira entre os dois países em Agadez, segunda-feira passada, transportando vários militares incluindo o comandante dum Batalhão, Dhaou Mansour.
Contudo, o ministro nigerino sublinhou que a coluna em causa não integrava responsáveis governamentais líbios, nomeadamente o coronel Kadafi.
Por seu turno, o Burkina Faso desmentiu também a presença de Líbios no seu território, afirmando não ter recebido pedidos de asilo político.
-0- PANA HMM/BY/AAS/IBA/MAR/IZ 09set2011